sexta-feira, 31 de julho de 2015

Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XXX

XXX – Despertares!

A Cris acordou lentamente. Mas dor de cabeça da ressaca cai-lhe em cima, de repente, cmo uma parede! Abriu os olhos!
“Mas onde raio é que eu estou?”
Resolveu levantar-se uma vez que havia necessidades biológicas urgentes a tratar. Tinha um gajo ao lado dela na cama!
“Caneco!!!”
Virou-se para o outro lado e tinha outro gajo com ela na cama!
As necessidades passaram para segundo plano! A ressaca também!
“Mas,… mas,…!”
A memória foi avivando, devagar, não muito precisa, mas alguns pormenores a virem misturados à superfície, o bar, o brinde, a conversa, o ir para casa do João, o continuar a beber, falar acerca da Lita, das pernas da Lita, do rabo da Lita, das mamas da Lita, o ambiente a aquecer, os beijos, os apalpões, o seu desafio…
Abriu de repente muito os olhos!
“Não!”
Conseguiu erguer-se para cima dos cobertores e deslizar até sair da cama…
…as necessidades biológicas voltaram, a dor de cabeça também, o telemóvel estava à vista, agarrou-o e seguiu para a casa de banho, sentou-se na sanita e foi ver as fotos que tinha tirado…
…e uma a seguir à outra confirmavam aquilo que a sua memória tinha retido de forma fugaz! Tinha sido um ménage! Com os dois! Tinha-os convencido e tudo, de toda a gente tinha estado em tudo de toda a gente!
“Ai!” pensou ela comovida “A melhor noite da minha vida!”
Saiu da casa de banho com um sorriso luminoso nos lábios e descobre de imediato que o João também se levantara.
-Bom dia! – disse baixinho para não acordar o Eleutério que ainda dormia, e para não perturbar demasiado a sua dor de cabeça!
-Bom dia! – respondeu o João com um sorriso!
-Tens uma aspirina?
-Ya, também preciso de uma!
Enquanto ele foi buscar a aspirina ela vestiu-se rapidamente. Quando ele voltou com um copo de água e um comprimido ela já estava pronta para sair.
-Já vais? – perguntou ele com alguma tristeza no olhar.
-Já, já vou indo!
-Se quiseres esperar mais um bocado eu levo-te…
-Não é preciso, eu apanho um táxi!
Ele ficou tristonho.
-Ah! Ok…
-Não fiques assim! Liga-me mais logo, para jantarmos ou assim…
-Mesmo? – perguntou ele com um sorriso a voltar-lhe aos olhos.
-Mesmo! Definitivamente, mesmo!
Ele ficou a olhar para ela, durante uns segundos, o olhar pareceu esmorecer um bocadinho quando ele perguntou:
-E levo-o? – apontando para a cama onde o Eleutério dormia.
-Não! É um jantar a dois. A não ser que prefiras…
Ele sorriu.
-Não. Fico muito mais feliz com um jantar a dois.
Ela chegou-se ao pé dele, deu-lhe um xoxo nas beiças e arrancou.
O sol ainda não tinha nascido!

***

Acordei!
Não sei se dormi com um sorriso nos lábios, mas a verdade é que nunca me tinha sentido tão bem!
Levantei-me, cuidei de mim, fui para a cozinha onde estava a Lita com uma camisa de noite estupidamente sensual!
-Bom dia!
-Boom diia! - respondeu ela com um enorme sorriso, daqueles capazes de derreter um glaciar.
-A Cris?
-Aiinda deve estar deitada! Deei poor ela a eentrar à poouco…
E ela chega-se ao pé de mim, com um prato, serve-me e ao baixar-se quase enfiou as mamas na minha cara…
Olhei para o prato!
O prato consistia numa torre de panquecas ornamentadas com frutas frescas e frutos secos, com um top de chantilly e uma cereja por cima!
-Mas porque é que tenho o prato assim tão, cheio e ornamentado?
Enquanto comia relembrava a noite anterior!
“Bem, esse tornado centrifugador matou-me!” – Entretanto acabei de comer -  “Acho que nem consigo andar! Agora sou eu que me sinto mal da tua primeira vez ter sido tão curta…”
-Queres repetir?
-Não, tudo bem, acho que também não te ia fazer passar por isso agora. – respondi eu, ainda imerso nos meus pensamentos, e só despertei deles quando a Lita insistiu:
-Vêe lá. Paara mim é um gosto fazer-te maais panquecas, se quiiseres…
Fiquei um pouco envergonhado, mas acho que ela nem se apercebeu que a minha primeira resposta não era bem a ela…
-Não, tudo bem, estou cheio! Estava maravilhoso, Lita! Obrigado!
-De nada. Bem aassim sendo vou toomar o meeu duche… Soziinha… Nua…
-Mas,… Mas não é assim que costumas tomar os teus duches?

***

O sol quente batia-lhe na pele! O despertar, foi lento, os olhos não queriam abrir, a dor de cabeça da ressaca era enorme…
Ao fundo o barulho das ondas do mar suavizava a dor. O cheiro a maresia…
Abriu os olhos devagar, foi-se habitanto à luz. Estranhou a cama. Esticou o braço, sentiu areia!
“Mas onde é que eu estou?” pensava a Sara de si para si.
Forçou-se a levantar-se abriu os olhos e estava de frente para o mar, numa praia paradisiaca cheia de palmeira e coqueiros onde a linha de praia acabava!
“Mas que raio…?”
O pânico instalou-se!
-Bueños dias, cariño!
-Carmen! Mas o que é que se passa? Onde é que estamos?
-Nas Bahamas.
-Nas Bahamas? Mas,… mas… Como é que…
- Ayer bebió un poco , tuve que verme sin embargo, usted insistió en venir y estamos aqui!
-Então e o meu emprego? E…
-Bem, ontem não pareces ter pensado nisso!
Entretanto um tipo bem parecido, todo estiloso, de cabelo comprido chega-se ao pé de Carmen.
-Carmen, darling, who is this precious gem? – perguntou apontando para mim!
-Just a friend that came along from my last shot!
-My God! Is she a model?
-No i don’t think so…
-But she is lovelly!
A Sara ficou parada a olhar para os dois.
-Carmen,… - perguntou timidamente - …quem é este tipo?
-És el muy famoso fotografo de moda, John Forsythe. Vine a trabajar com él…
-Do you speak english, my dear? – perguntou ele directamente à Sara!
-Yes, a little bit…
-Where are you from?
-Portugal!
-Portugal? Where is that?
-It´s a small country, next to Spain!
-Oh! Lovelly! You are simply precious!
-Carmen, o que se passa?
- No seas rudo! Él le gusta!
-Look at this beutifull red hair. Is it natural?
-Yes…
-And all those freckles… Honney, how would you like to be a fashion star?

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