quinta-feira, 23 de julho de 2015

Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XIII

XIII – Bem podias juntar-te a um coro como Castrati!


-Proonto, já vai ficaar confortável.
-Não, não vai! Ele dorme nu, por isso temos de o despir! – respondeu a Cris, e atirou-se a mim, querendo tirar-me as calças, sendo travada pela Lita:
-Naão! Isso não se faz! Temos que garantir a privaciidade dele!
- Olha…! Atão explica-me lá como é que o despimos e garantimos a privacidade dele?
-Hum! Poois, teens alguma razôm! Já sei… - E agarrou-me, virando-me de barriga para baixo – Aassim já deve estar bem!
-Hum! Também funciona! Por acaso queria ver se o RockStar dele enchia o palco, mas já me contento com isto!
E despiram-me por completo, tendo a Cris tentado fazer-me algumas massagens ao fundo das costas… bem ao fundo… no que foi impedida pela Lita. Um bocado chateada, levantou-se, saiu do quarto dizendo:
-Ok, Ok, eu espero-te na sala!
-Eu vou só aconchegar-lhe oos lençoois e vou jaá atrras de ti!
Mas as palavras da Cris ficaram a martelar-lhe a cabeça, não resistiu à curiosidade, levantou o lençol, olhou para o pequeno Freddy…
…mas aquilo que viu lá foi a cara da cris que gozava com ela:
-Hipócrita! És uma hipócrita! Não me deixaste ver mas tu não resististe, né?

***

E acordou de repente com o coração a bater acelerado! Ao seu lado eu ainda dormia pacificamente e do meu outro lado a Cris também! Resolveu que era melhor sair dali, antes que acordássemos os três na mesma cama, levantou o lençol bem devagar, destapando-me parcialmente!
Olhou para mim! “Por acaso ele até tem um corpo giro! E aquele sonho, tão estanho…
…e será que o Rockstar enche um palco?”
Não conseguiu controlar a curiosidade, levantou o lençol, espreitou…
…corou…
…muito…
…eu mexi-me…
…ela assustou-se e saiu da cama rapidamente…
…conforme ela saiu eu virei-me de lado, para a Cris…
…ela sorriu ao ver que eu continuei a dormir e saiu do quarto e, quando chegou à sua cama, deitou-se com um sorriso maroto!

***

Entretanto, eu tinha-me virado na cama e coloquei a mão por cima do seio da Cris. Ela, nos seus sonhos, sentia o Chico a acariciar-lhe os seios enquanto curtia com o Abel e foi desper-tando gradualmente, apercebendo-se da pressão no seu peito, o que até lhe estava a saber bem, sorriu, esticou os lábios para dar um beijo ao Chico, sentiu o beijo nos seus lábios, abriu os olhos, viu-me, assustou-se e quase caiu da cama, o que me começou a despertar, o que levou a que ela se levantasse rapidamente, cobrindo-se com o meu lençol, e eis que eu abro os olhos e vejo uma sombra dela desfocada ao lado da cama, lanço a mão à mesa-de-cabeceira, agarro os óculos, ponho-os, olho para onde estava a sombra, mas não estava lá nada!
“Hum,…” – pensei – “…ainda devia estar a sonhar!” – e de repente dou-me conta de que estou todo nu e destapado na cama, sem sequer me lembrar o que foi feito do lençol!
“Fosga-se! Como é que eu vim aqui parar, que eu não me lembro? Lembro-me de estar na sala, mas depois… Será que tive um ataque de sonambulismo?”
Uma vez que não havia mais nada à mão, agarrei na almofada para tapar o pequeno Freddy e aventurei-me, pé ante pé, para fora do quarto.
“Tenho de encontrar o lençol… Só posso ter tido mesmo um ataque de sonambulismo! Isto de ver séries de terror à noite… Mas onde é que terei deixado o lençol?”
Fui até à sala, a ver se o encontrava e não vi a Cris, que entretanto saiu do sítio onde se tinha escondido, debaixo da cama, a passar para o seu quarto enrolada ao meu lençol!
Fui em seguida à cozinha, mas também não o vi lá, por motivos óbvios!
“Será que eu entrei no quarto de alguma delas e o deixei por lá?”
Entretanto a Fofinha vem para o pé de mim, provavelmente na esperança de eu lhe dar alguma comida. Tentei afastá-la, mas ela não me largava! Fui pé ante pé pelo corredor afora com uma máquina de ronronar atrás de mim. Abri a porta do quarto da Lita, bem devagar, vi que ela dormia a sono solto e atrevi-me a entrar para dar uma vista de olhos. O raio do lençol não estava à vista! Aproximei-me mais da cama, não estivesse para lá e eis que a Fofinha, já impaciente, mia, deixando-me petrificado à medida que a Lita se vira na cama, me agarra na almofada e se abraça a ela, puxando-a para si…
…mas, felizmente continuou a dormir!
“Porra, pá! E agora?”
Sem mais alternativas à vista, agarrei na gata e pu-la a cobrir-me enquanto saia do quarto bem devagar e, assim que fechei a porta senti uma mão no rabo!
-Pá, ainda bem que te vi aqui assim, nestes preparos,… - e agarrou a fofinha, tirando-ma das mãos - …que mais um minuto a segurares a gata assim e bem podias juntar-te a um coro como Castrati! Que é que andas aqui a fazer nestes preparos?
-Pá, devo ter tido um ataque de sonambulismo, acordei todo nu e sem lençóis e ando à procura deles…
-Pois… deve ter sido isso, deve!
-Já vi no quarto da Lita, mas não estavam lá… E tu? Que é que tás a fazer acordada?
-Tive sede e fui beber água…
-Ah! E olha o lençol não estará no teu quarto?
-É capaz…
-Podes ir ver?
-Já vou!
-Porque é que ainda tens a mão no meu rabo?
Ela corou ligeiramente, mas ainda assim deu uns apertões com a mão, largando-me a seguir.
-Por nada!
Depois entrou no quarto e logo em seguida mandou-me com o lençol para cima.
-Vai dormir!
-Pá, a Lita ficou com a minha almofada…
-Hã?
-Estava lá a ver se o lençol lá estava, mas a gata miou, ela voltou-se e agarrou-se à almofa-da…
-Por isso é que tinhas a gata a tapar-te?
-Ya… - Respondi eu envergonhado!
-Ok, vou ver o que posso fazer, mas não prometo nada. Vai-te deitar que se eu conseguir já te levo a almofada.
-Obrigado, Cris! – e virei-me para ir para o meu quarto enquanto ela entrava no da Lita, só me apercebendo depois que o lençol tinha um cheiro divinal a rapariga, o que me deixou com um sorriso de orelha a orelha. E depois ocorreu-me que a Cris me tinha apalpado!
“Uma rapariga apalpou-me o rabo! Apalpou-me o rabo! Que fixe…”
Deitei-me e esqueci-me da almofada, adormecendo de imediato, e ainda bem, porque se ficasse à espera da Cris, bem podia esperar sentado…
Ela entrou no quarto da Lita, deitou-se ao lado dela na cama e ela deu pela intrusão.
-O que foi, Cris? – Perguntou ensonada.
-O Freddy acordou, mas eu continuo muito assustada, posso ficar aqui contigo?
-Claarro! – Respondeu ela – Já agora, o que eé isto? – Perguntou levantando a minha almofada. A Cris tirou-lha das mãos.
-É minha, fui eu que trouxe agora!
-Ah! Ok. Boa noite, Cris!
E a Cris abraçou-a e respondeu:
-Boa noite, Lita!
E, finalmente, a casa sossegou nessa noite…

2 comentários:

  1. Ópá!!! Isto não existe. Ou então o Alfredo é muita Tóino!!!

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  2. noname,

    Mas tu achas que se o Alfredo fosse, logo à partida, nem digo um garanhão, mas assim tipo, um gajo normal, esta história estava a ser escrita?

    E eu estou a ser soft, porque o gajo que inspirou esta história teve uma cavalona espanhola a pregar-lhe um granda xoxo no meio de uma sessão de cinema e ele, lavantou-se e fugiu, deixando o filme a meio...

    (depois tive de aturar a desilusão da espanhola e tive que o aturar a ele)

    Mas claro que nenhuma destas situações é real...
    ...é tudo ficção, claro...
    ...tudo, tudo, tudo!

    Mesmo tudo!

    :)

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O QUÊ?!?!? ESCREVE MAIS ALTO QUEU NÂO T'OUVI BEM!