Ainda estou à espera,
Mas sabes que quem espera desespera
Ainda estou à espera,
Mas esta ausência em nada se altera...
Julgava conhecer-te de cor
Por causa do amor
Que diziamos ter
Construimos castelos nas nuvens
Antes do amanhecer
Ilusões superficiais...
Agora já dissemos o que havia para dizer
Agora já fizemos o que havia para fazer
Agora já não há mais nada para descobrir
Agora só sobra o medo do que há-de vir
Ilusões superficiais
Sentimentos mais que banais
Movimentos rituais
Tu sabes o que podiamos ter sido
Tu sabes o que podiamos ter vivido
O mundo não quiz assim
Agora já não há nada de mim
Ilusões superficiais
Movimentos rituais
Agora que o tempo se completou
Agora que o vento virou
Até agora, o que mudou
Para eu deixar de ser quem sou?
Que surpresa agradável, a sua volta à escrita. E que belo poema. É canção? Gostei imenso. Com a idade a rotina instala-se e a saudade de outros tempos aparece. Muito bom.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Olá Elvira. Espero que esteja tudo bem consigo.
EliminarEu não deixei de escrever, mas escrevo mais para mim. Pode ser que um dia os meus netos encontrem os meus devaneios e que prestem para alguma coisa. Eu, não vendo para já nenhum valor neles, deixo-os preesos nas folhas no fundo de uma gaveta...
Sim, isto são letras para musicas em que tenho andado a trabalhar. Provavelmente tb não serão ouvidas por muitos ouvidos, mas ficam aqui as letras para quem as quiser ler :)
Bem haja e um abraço enorme, Elvira