Necrofagismo - tudo o que se come deve estar comprovadamente morto!
Macrobiótico - Além de morto, deve ser cereal integral, fruta ou legume
Existencial - A parte fundamental que afirma que se não comeres, morres!
A ideia desta corrente era comprovar a morte clínica de qualquer alimento de três maneiras. Dou aqui o exemplo de uma ervilha:
fase 1 - Teste do espelho: pôr um espelho sobre a ervilha para verificar se respira. Se não passar à fase 2
Fase 2 - Electrocardiograma: fazer um electrocardiograma à ervilha. Se não se detectar batimentos cardíacos passar à fase 3
Fase 3 - Electroencefalograma: comprovando-se que a ervilha está cerebralmente morta, poderia então ser consumida
Além disto e Necrofagismomacrobioticoexistencialismo preconiza uma proibição de pensar. Poderia-se meditar, elucubrar, cogitar, conjecturar, matutar, ponderar e até mesmo filosofar, mas pensar estava fora de questão)
T.I.A. – Teoria da Imbecilidade Associativa
O Necrofagismomacrobioticoexistencialismo deparou-se desde há longo tempo com problemas cuja resolução levou, de forma algo lenta, é certo (pelo facto de não podermos pensar), mas inexorável, à criação da Teoria da Imbecilidade Associativa, doravante aqui referida por TIA.
Esta teoria resulta da observação directa e pura. Afinal não é de todo difícil encontrar imbecis, pelo que através de um simples processo de elucubração se pode chegar a conclusões que, embora absolutamente claras e lógicas, podem até ser chocantes para alguns leitores.
Qualquer organização que seja, num dado momento da sua existência, infiltrada por um imbecil, passa a tender imediatamente para a imbecilidade.
E pruquê?
Deve-se isto ao facto de os imbecis conseguirem de tal forma imbecilizar todos os processos que, embora por vezes contra a vontade da maioria, estes ficam de tão completamente distorcidos que não há volta a dar. Por norma tem de se refazer todo o processo de forma a desimbeciliza-lo. Claro que isto, poderá o prezado leitor calcular, dá trabalho, que é uma coisa que ninguém gosta de ter. Assim sendo, a única maneira segura de desimbecilizar um processo é, por norma, retirar o imbecil da equação.
Ora isto nem sempre é fácil. Existem apenas duas opções para tal:
Opção 1 – o imbecil é despedido e prontos, repõe-se assim o equilíbrio dentro da organização.
Opção 2 – é impossível despedir o imbecil, pelo que, a maneira mais simples de conter os danos é promover o imbecil a um cargo de chefia de um departamento onde não haja imbecis. Há assim a esperança de os subalternos conterem a imbecilidade do chefe.
Na maior parte das vezes é usada a poção 2, visto que a opção 1 acarreta, por norma, problemas com sindicatos e com outros imbecis também. Ora sendo esta opção tão largamente utilizada, o problema sobe de tom, uma vez que entre as próprias chefias se cria um mau estar geral. Assim como quando os imbecis são subalternos começa a haver algum desconforto por causa dos colegas uma vez que entram às horas que querem, saem às horas que querem, fazem o que querem e quando querem, ninguém lhes dá trabalhos de responsabilidade pela sua reconhecida imbecilidade e quando tem alguma tarefa menor e falham ninguém lhes chama a atenção pelo simples facto de que já se esperava que falhassem, quando eles são promovidos para os cargos de chefia, continuam exactamente no mesmo registo sendo que os quadros superiores acabam por agir da mesma forma, nunca os responsabilizando por nada e desculpando os erros com a frase “coitado, também não se esperava mais dele…”.
Mas o problema mais grave advêm do facto de que os próprios subalternos, não sendo de todo imbecis, se começam a aperceber das vantagens de ser imbecil, pelo que têm tendências para a auto-imbecilização. Assim sendo, o facto de um único imbecil ser autorizado a existir dentro de uma organização pode levar à imbecilização de toda a estrutura produtiva.
Se a organização não tiver uma estrutura suficientemente forte a nível dos seus altos quadros que lhe permita debelar numa altura precoce o alastramento da imbecilidade, verá sem qualquer sombra de dúvida a produtividade descer a pique, sendo que chegará a uma altura em que a sua mera existência é uma imbecilidade.
Mas mais grave ainda é se tudo isto se passar num departamento estatal. De facto, no estado, os imbecis vão subindo nas hierarquias pela própria força dos números e, quando chegam ao ponto de serem directores gerais e administradores, por norma o passo a seguir é passarem para a política activa, tornando-se membros do governo ou deputados na assembleia da república.
Podemos ver pela história política dos últimos 10 anos que Portugal é um pais altamente imbecilizado, mas que esta imbecilidade foi, de certa forma, fomentada por imbecis que nem sequer eram de cá. Por exemplo, houve a dada altura uma cambada de imbecis na então CEE que achou que nós melhoraríamos as nossas condições de vida, de produtividade, desde que nos dessem dinheiro…
…na verdade tinham mesmo de ser imbecis porque é um dado histórico que quanto mais dinheiro temos menos fazemos.
Mas depois tivemos um governo que achava que com artifícios contabilísticos podia tapar o facto de gastarmos mais do que conseguimos ganhar.
Depois veio um outro governo em que o chefe era esperto, e quando lhe deram a hipótese de ser presidente da EU largou o país aos lobos e pirou-se. E quem é que deixam a gerir o país?
Ora, o presidente da república chega à conclusão de que tudo deve ter um limite e manda estes bacanos embora. E vamos para eleições.
Ganha um gajo que fazia parte do governo dos artifícios contabilísticos e está lá uns quantos anos a fazê-los. Por fim, demite-se, e quem é que vai para o governo?
Mas também, assim como assim, devemos levar em conta que a escolha possível era entre este, o que se demitiu, o que abandonou o partido depois de o ter enterrado até ao chão para voltar triunfante uns anos depois acusando o seu sucessor de não ter conseguido resolver os problemas que ele próprio criou, o que ainda acredita que uma ditadura de esquerda é algo de formidável e que cuba é um paraíso, e que o pai natal aparece todos os anos no dia 25 de Dezembro, e os outros que falam, falam, falam, falam, falam, mas no fundo, para alem de defenderem que fumar charros faz bem à saúde, não se lhes viu fazer mais nada.
Todo este historial recente prova sem sombra de dúvidas a razão da existência da TIA, e a suspeita de que tudo começou quando o filho resolveu bater na mãe…
T. I. A. - Tudo Isto Aconteceu.
ResponderEliminarUm abraço,
Outro Ente.
T.I.C.A - Tudo isto continua a acontecer
ResponderEliminarOutro Ente,
ResponderEliminarYep!!!
Bem vindo e um abraço
:)
noname,
ResponderEliminarYep!!!
:)
Muito interessante
ResponderEliminarGostei do blog
http://oshomensnaosaotodosiguais.blogspot.pt/
Os homens não são todos iguais,
ResponderEliminarObrigado
:)