sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Mas, depois da estupidez, uma noticia quase estranha que chega do país do Trumphas...

Professor pagou dívidas dos alunos na cantina... e não ficou por aqui
Além de pagar as dívidas que 89 alunos tinham na cantina da escola, o docente ainda lhes garantiu refeições até ao final do ano.



Jerry Fenton não quer nada em troca do seu gesto, apenas que este tenha servido para passar os bons exemplos. Este professor, que ensina na escola preparatória de Grimes, em Burlington, no estado norte-americano do Iowa, pagou as dívidas que 89 alunos tinham na cantina daquela escola. Mas isto não chegava.

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Além de saldar todos os pagamentos em falta, este docente ainda pagou, no passado dia 18, todas as refeições até ao final do ano para o mesmo grupo de alunos mais carenciados, para ter a certeza que nenhum deles venha a passar fome até lá, pelo menos.

Através das redes sociais, deu conta do seu gesto e foi aí que deixou a mensagem que quis transmitir com ele: “Agora é a tua vez de fazer algo bom por alguém”, pode ler-se na sua publicação no Facebook.

Fonte: Noticias ao Minuto

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Quando um gajo acha que já se bateu no fundo,...

...que não dá para ir mais abaixo, que já impossível um gajo ser surpreendido pela negativa, aparece a prova inequívoca de que isso não era verdade e toda a esperança na humanidade se esvai em três minutos e trinta e um segundos!



Este mundo merece estar perdido!







Quanto a isto, um reparo: para quem se lembra desta música dos idos loucos eighties como eu, o gajo que canta a música é o mesmo!



"Magicians of the Gods" - Graham Hancock

Aqui há uns anos, mais ou menos na altura em que a hipótese cientifica foi proposta, vi um documentário no Discovery Channel acerca de algo a que têm chamado “O meteoro Clóvis”.
A hipótese, que tem, desde que foi proposta em 2007, resistido a todas as investidas para a desacreditar, uma vez que assenta em cima de proposições científicas sólidas, reza o seguinte:

-Há 12.800 a terra teve um “encontro imediato” com um cometa que se estima ser um calhau com cerca de 30 quilómetros de diâmetro. Esse calhau, por algum motivo, provavelmente a proximidade ao sol, fragmentou-se e alguns pedaços atingiram o planeta, tendo o maior deles cerca de 4 Km de diâmetro, mas também alguns outros com melos massa.
O impacto ocorreu nos glaciares, sobretudo ao longo do Canada, embora se admita que alguns deles tenham impactado já por cima da Europa.
O maior deles, ao explodir na alta atmosfera, causou uma explosão com uma força mil vezes maior do que todo o arsenal nuclear existente no mundo num só local.

Além da explosão ter lançado material super-aquecido a centenas de quilómetros de distância causando fogos incontroláveis que varreram toda a América do norte, provocou um rápido derretimento e fusão de cerca de 10% do gelo glaciar, não só lançando para a alta atmosfera toneladas de detritos junto com o vapor de água, que taparam a luz directa do sol, como causou uma frente de água com uma massa incalculável, com centenas de metros de altura, carregada com tudo o que lhe apareceu à frente, arrasando florestas inteiras, arrasando rochas e mudando para sempre, num espaço que se estima entre duas semanas a um mês, a América do Norte.
Dry Falls, por exemplo, os restos da maior catarata que já existiu, três vezes e meia maior que as cataratas do Niagara, foi formado assim, neste espaço de tempo.
(nessa atura, em cerca de três emanas, esta zona ficou submersa e tudo isto era um planalto que foi escavado pela brutal força de massas de água difíceis de imaginar, carregadas de detritos, que eram desde lama, rochedos, florestas inteiras e icebergues do tamanho de petroleiros)

Além disto, enormes massas de agua doce verteram para os oceanos, alterando a sua salinidade e no caso do atlântico interrompendo a circulação de água do equador para norte, arrefecendo de repente a temperatura. Isto aliado ao bloqueio do sol pêlos detritos na alta atmosfera, teve o efeito de reverter o aquecimento global que se vinha a verificar já à milhares de anos, estando nesta altura o planeta com temperaturas próximas das actuais, e mergulhando de novo o planeta num longo inverno que fez avançar os glaciares até à península ibérica e levou os níveis do mar para 120 metros abaixo daquilo que é hoje, isto no espaço de uma geração.

(tudo o que está a castanho foi submergido no espaço de 20 anos, no fim da era glaciar)

Estima-se que foi por causa deste evento que os mamutes, mastodontes, tigres dentes de sabre e outras espécies de grande porte se extinguiram.

Na altura em que vi este documentário achei curioso, mas não relacionei com mais nada.
Até ter começado a ver algumas palestras de Graham Hancock acerca do seu ultimo livro e, finalmente, ter lido o livro.
O livro é fascinante.
Graham Hancock, ao contrário de muitos outros autores do género, não propõe que vieram extra-terrestres de algures e que foram eles que nos deram a tecnologia para construir coisas como Machu Pichu, Gizé, e outros afins.
A hipótese dele é mais plausível. Propõe que antes deste impacto havia uma civilização global, tecnologicamente avançada e que foi dada como moribunda neste impacto e morreu em definitivo 1200 anos depois quando outro evento ainda não explicado, mas que se acredita ter sido a queda de mais fragmentos do mesmo meteorito, mas desta vez no mar e não em terra, e cujo vapor de água resultante levou à formação de nuvens densas que causaram um efeito de estufa e que fez a era glacial acabar em cerca de 20 anos, fazendo as águas subir 120 metros e submergindo tudo o que sobrava dessa antiga civilização.

Se olharmos para a nossa civilização actual, não é difícil imaginar isto. Aliás, nem era preciso um impacto de um meteorito. Basta uma super-erupção solar e voltamos à pré história. Dai ter publicado à uns dias atrás uma ordem presidencial da casa branca que determina que varias agencias Americanas devem, de imediato, começar a trabalhar em conjunto para prevenir uma situação destas.
Se uma erupção solar existir num futuro próximo, as redes eléctricas falharão, por sobrecarga, parando o mundo, de repente.
Mas um impacto de um calhau que ande à solta no sistema solar, do qual não estamos livres a qualquer momento, seria algo necessariamente pior.
Em 1908, sobre Tunguska, na Sibéria, um pedaço de gelo com 600 mt de diâmetro causou uma explosão que foi sentida pêlos sismógrafos ingleses. Por sorte aquilo caiu numa zona desabitada, mas por vários quilómetros tudo o que estava perto foi completamente arrasado e derrubado. Tivesse aquilo acontecido sobre uma grande cidade, e pouco teria sobrado da mesma.

Para os que pensam que esta hipótese não tem muito por onde se lhe pegue, imaginem o mesmo a acontecer hoje em dia. A primeira consequência seria o caos social. Depois, se pensarmos bem, nenhum de nós está muito bem equipado para sobreviver em condições extremas. Temos hoje em dia conjuntos de especializações que não passam por caça com arcos e flechas, distinção de plantas comestíveis e não comestíveis, agricultura, etc…
A grande maioria não sobreviveria, simplesmente por falta de alimentos.
No entanto, povos como os aborígenes do Kahlahari, os aborígenes Australianos, as tribos indias da floresta amazónica, os Tuaregues do Sahara não teriam grande problema em sobreviver. São caçadores recolectores e estão habituados a sobreviver em ambientes extremos. Seriam estes que iriam recomeçar tudo de novo.
Aqueles civilizados que quisessem sobreviver teriam de os procurar e juntar-se a eles, dando-lhes em troca, provavelmente, algum avanço tecnológico e quem sabe a centelha de uma nova civilização…

Para quem se interessa por este tipo de temáticas, para quem acha, como o autor, que somos uma espécie com amnésia e com traumas profundos no inconsciente colectivo, que manteve vivo no registo oral, nas lendas e tradições, os enormes cataclismos que aconteceram no fim da idade do gelo, este livro é obrigatório!
Mas é mais importante ainda para quem quiser reflectir um pouco no facto de estarmos num ponto da nossa história em que podemos fazer, de facto, algo para prevenir estes encontros imediatos com visitas indesejadas que nos podem limpar do planeta numa questão de dias, mas que muito pouco fazemos acerca disso, preferindo continuar a gastar  verbas absurdas em armas para nos matarmos em nome de ideologias que, mais dia, menos dia, desaparecerão para dar origem a outras…


Magicians of the Gods – Graham Hancock

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Eleições Americanas!

O Trump é uma besta, um fascista egocêntrico e maníaco, uma daquelas amostras do que há de mais estúpido, quer na sociedade Americana em particular, quer no mundo em geral! É uma entidade que faria qualquer um sentir desdém pela humanidade, se for tomado como amostra! Isto assumindo que podemos olhar para ele como ser humano, coisa que não acho que seja. Pertence à espécie Homo Sapiens Sapiens, mas não há muito de Humanidade naquela coisa!

A Hilary é tão má ou pior que o Trump! Apenas é mais polida por fora, mas por dentro aquilo é tão podre e retorcido como o adversário!

A música desta campanha eleitoral deveria ser, creio eu que apropriadamente, a música que o Frank Sinatra cantou para a Rita Hayworth, com apenas a alteração de uma única letra de uma palavra: Thats why the Lady is a Trump!

Dito isto, o Trump pode vir a ser a melhor coisa que aconteceu numas eleições Americanas! Sobretudo se perder e se comportar como o babuíno que é!

Desde os tempos em que o Al Gore ganhou as eleições perdendo para o Bush que se levantaram muitas questões acerca das máquinas de voto que eles usam para registar os votos electronicamente!
Além disso, desde os tempos do Lincoln, que chateou os banqueiros todos quando emitiu as famosas "greenback", que apenas recentemente a reserva federal conseguiu tirar de circulação, para suportar os custos da guerra civil, que o mundo político tem sido mais influenciado pelo mundo dos negócios, levando à criação da Reserva Federal, instituição privada, detida por cinco das famílias mais ricas do mundo, encabeçadas pelos Rothchilds, que basicamente cria dinheiro do nada e o empresta ao governo Americano com juros tendo como garantia promissórias de divida emitidas pelo governo dos Estados Unidos. As "greenback" eram as únicas notas em circulação sem esta dívida (os juros) associada.
Não é difícil chegar à conclusão de que se a reserva federal quisesse cobrar os títulos de dívida, não haveria dinheiro suficiente no mundo para os tapar, visto que se só há 100 em circulação mas se deve 100 + juros, nunca haverá dinheiro disponível suficiente para saldar a dívida, porque o dinheiro para pagar os juros não existe! Assim sendo, enquanto detentores dos títulos de dívida, as cinco famílias que controlam a reserva federal são proprietárias dos Estados unidos, tal como o banco é proprietário da minha casa até que eu pague a minha dívida! E se a dívida não pode nunca ser paga, a não ser que o congresso Americano resolva fazer emissões de notas livres de dívida à margem da reserva federal (podem fazê-lo e foi o que o Lincoln fez), então a propriedade mantém-se por tempo indefinido!
Se os Estados Unidos são um investimento para estas famílias, parece-me lógico que controlem o seu investimento e eis o porquê da política Americana estar podre de há quase 100 anos para cá...

E o Trump, pode ser um babuíno, pode ser estúpido, mas não deixa de ser inteligente, não deixa de estar por dentro da máquina e tem melhor consciência disto tudo que a maior parte das pessoas no mundo! Ganha as eleições quem as cinco famílias querem que ganhe! Não há mais discussão!
Ou haverá?

O ego inflado e a arrogância do Trump podem ser aquilo que falta para dar consciência aos eleitores Americanos que os seus votos não servem para coisa nenhum, para o facto de não serem livres no país da liberdade, se recusar o resultado das eleições e criar uma guerra que venha a expor estes podres todos...
...claro que a seguir leva com uma bala na pinha, mas, sejamos sinceros: Não seria uma enorme perda para a humanidade!

Espero que ele perca e que o nível da sua estupidez continue em alta! Pode vir a ser um favor ao mundo...

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Amanhã...

...vai sair daqui, do piso onde eu trabalho e do edifício, uma colega minha!

Amanhã, a produtividade por aqui vai baixar em flecha!

Todos estamos contra a sua saída...

...achamos que se deveria encontrar outra solução...

...achamos que ela devia ficar onde está!

É que não é por mais nada, mas é ela a dona da única máquina de café cá do sítio, e vai levar a máquina com ela...

(fora isso, não creio que lhe venhamos a sentir muito a falta, mas sem café...
...isto vai estar mau!)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

YOU HAVE NO RIGHTS - George Carlin

George Carlin - Why I Don't Vote

Mais uma para pensar um bocadinho

Mais uma do George Carlin. Acho que dá para pensar...

(substituir Americano e derivados por qualquer nacionalidade à escolha)

“Bem, há uma coisa acerca da qual vocês já perceberam que eu não me queixo: Políticos. Toda a gente se queixa dos políticos. Toda a gente diz que eles não prestam. Bem, mas de onde pensam as pessoas que os políticos vêm? Eles não caem do céu. Não atravessam através de uma membrana vindos de outra realidade. Eles vêm de pais Americanos e famílias Americanas, lares Americanos, Escolas Americanas, Igrejas Americanas, Negócios Americanos e Universidades Americanas e são eleitos por cidadãos Americanos. Isto é o melhor que conseguimos, pessoal. É isto que temos para oferecer. É o que o nosso sistema produz: entra lixo, sai lixo. Se tens cidadãos egoístas e ignorantes vais ter lideres egoístas e ignorantes. Limitações de mandatos não vão fazer grande coisa; só vais acabar com um conjunto completamente diferente de Americanos egoístas e ignorantes. Então, talvez, mas só talvez, não sejam os políticos que não prestam. Talvez haja outra coisa que não presta... Tipo, o público. Sim, o público não presta. Ai está um óptimo slogan de campanha para alguém: 'O público não presta. Que se foda a esperança.”

E um Nobel para os Pink Floyd?

Mas só depois de darem um aos Beatles por terem revolucionado o mundo, quer em termos musicais, quer líricos!
Depois dos Floyd pode ser um para Metallica por terem feito o mundo reparar que existia Heavy Metal, o que parecendo pouco, aproximou nações e até contribuiu para a queda da cortina de ferro, sendo eles das primeiras bandas de grande dimensão a actuar no bloco leste!

George Carlin - American Bullshit (tradução livre)

George Carlin foi um comediante e pensador Americano. Gostava de pôr o dedo na ferida.
Foi um dos impulsionadores dos filmes "Zeitgeist"
Os seus espectáculos e humor estavam cheios de criticas sociais acutilantes, onde chamava todos os bois pelos nomes!
Onde se lê "America" aqui em baixo, pode-se substituir por qualquer outro país que o resultado é o mesmo...
...só os nomes dos presidentes é que mudam!


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Sua miserável, imprestável merda de consumidor.
Sabem, vivendo neste país estamos condenados a perceber que cada vez que somos expostos à publicidade damo-nos conta mais uma vez que a maior industria Americana, o negócio mais rentável ainda é a produção, empacotamento, distribuição e marketing de merda. De alta qualidade, grau A, escolhida, pura merda Americana.
E o mais triste é que a maior parte das pessoas parecem ter sido endoutrinadas para acreditar que a merda só vêm de alguns sítios, certas fontes, publicidade, política, vendas, mas não é verdade.
A merda está em todo o lado. A merda está em ascenção. Os pais estão cheios de merda, os professores estão cheios de merda, os clérigos estão cheios de merda e as forças de segurança estão cheias de merda! Este pais inteiro está cheio de merda e sempre esteve, desde a declaração de independência, à constituição, ao hino, não é nada mais que um enorme e mal-cheiroso monte em encarnado, branco e azul de totalmente Americana merda.
Porque... Pensem como é que isto começou. Pensem nisto! Este grupo foi criado por um grupo de possuidores de escravos que nos disseram que todos os homens são criados iguais. Sim, todos os homens excepto os índios, pretos e mulheres, certo? É sempre bom usar a autentica linguagem Americana.
Este pequeno grupo de não eleitos homens brancos proprietários de terras e de escravos que também sugeriram que apenas aqueles que pertenciam à sua classe deviam poder votar. Isto é conhecido como sendo como sendo admiravelmente e embarassadoramente cheio de merda.
E acho que todos os Americanos mostram a sua verdadeira ignorância quando dizem que querem que os seus políticos sejam honestos. Mas o que é que estes cretinos querem? Se a honestidade fosse repentinamente introduzida na América todo o sistema entraria em colapso! Ninguém saberia o que fazer! A honestidade ira foder este país para azeite. E acho que bem lá no fundo os Americanos sabem que é por isso que elegeram e reelegeram o Bill Clinton. É por isso.
Porque... porque o povo americano gostam da sua merda mesmo nas trombas, onde a conseguem cheirar mesmo bem. O Clinton pode estar cheio de merda, mas pelo menos diz-te isso na cara.
O Dole tentou esconder isso, não foi? O Dole estava sempre a dizer " Sou um homem simples e honesto". As pessoas não acreditam nisso. E o que disse o Clinton ? Ele disse " Olá pessoal, Estou completamente cheio de merda, e então?" E as pessoas disseram "Sabes que mais, pelo menos é honesto"
Pelo menos é honesto acerca de estar completamente cheio de merda. Isto é tal e qual como no mundop dos negócios. O mesmo que um negócio. Toda a gente sabe que os homens de negócios estão cheios de merda. São o pior tipo de criminosos com que te podes alguma vez encontrar. O monte de merda que é o homem de negócios.
E a prova disto, a prova disto é que nem uns nos outros confiam! Eles não confiam uns nos outros! Quando um homem de negócios se senta para “negociar”, a primeira coisa que faz é assumir automaticamente que o estafermo mentiroso que está à sua frente lhe está a tentar foder o dinheiro. Por isso ele tem de fazer todos os possíveis por foder o dinheiro do outro mais depressa e mais à bruta.
E tem de fazer isto com um enorme sorriso na cara. Sabem aquele sorriso dos homens de negócios cheios de merda? E se fores um cliente, AAAAAAAAHHHHHHHH!, aí é que apanham mesmo o enorme sorriso. O cliente leva sempre com o enorme sorriso enquanto o homem de negócios se posiciona atrás dele com cuidado e desaperta  calças e dá procedimento à conta.
Agora já sabem o que significa eles dizerem que são especializados no atendimento a clientes. O primeiro a dizer “que os compradores tenham cuidado” estava, provavelmente, a sangrar do cu.
E isso são os negócios.

Mas no departamento das merdas, nenhum homem de negócios chega sequer perto de um clérigo. Porque eu tenho de vos dizer, quando toca a enormes, de primeira liga, merdas, temos de dar um passo atrás em deslumbramento.
Deslumbramento pelo maior campeão de todos os tempos de falsas promessas e relatos exagerados, a religião.
É que nem pode haver discussão! A religião é a maior história cheia de merda que alguma vez foi contada!
A religião conseguiu convencer as pessoas, de facto, que há um homem invisível que vive no céu e que vê tudo o que fazemos em cada minuto de cada dia. E o homem invisível tem uma lista especial de dez coisas que não quer que tu faças. E se fizeres alguma dessas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumo e fornalhas e tortura e angustias, para onde te manda para viver e sofrer e seres queimado e estrangulado e gritares e chorares para sempre até ao fim dos tempos. Mas ele ama-te!
Agora diz-me lá se isto não é uma história de merda? Santa merda!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

The Cars - Drive (OFFICIAL MUSIC VIDEO)

Falando na Tawny Kitaen...

...eis uma das cenas icónicas do filme Solteiros e Tarados com ela...
...quando conhecem o Nick...
...The Dick!

:)


Gajos assim para a minha idade...

...confessem lá, quem é que nunca se imaginou na pele do David a seguir e ver este teledisco com a mulher dele à altura, a Tawny Kitaen?

Vá, não sejem tímidos e confessem lá, vá...

(sinceramente, conheci alguns gajos que não a apreciavam...
...mas esses gajos apreciavam muito era o David...
...e hoje em dia vivem com outros gajos... LOOOOOOOOOOL)

Aparte esse pormenor, é um grande tema, não é?

(que inveja do meu baixista, que já partilhou o palco com eles...)


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Creio que...

...quem por aqui vai passando e se dá ao trabalho de ler aquilo que ainda me vou dando ao trabalho de escrever me vai conhecendo um pouco.
Saberão que não me identifico com campos ideológicos, mas com ideias concretas. Não acredito que alguma ideologia tenha a verdade ou se possa apropriar dela, e que o que é certo o é independente de quem o propõe.
Saberá que não me identifico com partidos políticos pela mesma razão e que acho que são os mesmos que inquinam a democracia que acaba por não existir.
Saberão eventualmente que acredito num determinismo e que o muito que olho para trás, quer para a história conhecida, quer para aquilo que não pode deixar de nos intrigar – quando olhamos para as coisas com olhos de ver – porque, sendo o universo determinista, uma enorme sucessão de causas e consequências que existem além da nossa vontade, para além da nossa suposta liberdade de escolha, apenas percebendo o passado se pode perceber o futuro. É como se o tempo fosse uma conta de somar, sendo o enunciado o passado, o sinal de igual o presente e o resultado o futuro. Se não soubermos o que está no enunciado, nunca saberemos o resultado e mantemo-nos sempre num limbo entre dois desconhecidos, um sinal sem significado algum até que a resposta nos entra pelas fuças adentro com a violência de um comboio de alta velocidade a embater contra uma parede à velocidade máxima. E ficamos atónitos a pensar “isto era imprevisível”!
Na verdade não era!
Na verdade, nada do que se passa à nossa volta era imprevisível.
Basta olhar para Aldous Huxley, George Orwell e outros autores semelhantes, ler “Admirável mundo novo”, “1984”, “A ilha” para percebermos que, com mais ou menos atraso, caminhamos a largos passos para uma distopia, para um universo de gente altamente conectada e plenamente desligada!
Vejo cada pequeno pormenor que nos leva a isso! Promessas de integração que apenas levam a uma exclusão do mundo, o substituir o pessoal pelo virtual, o quanto as pessoas cada vez mais se expandem num mundo virtual, cheias de opiniões acerca de tudo o que desconhecem, cheias de razões, agrupando-se de mil maneiras, proclamando a sua individualidade enquanto ficam cada vez mais iguais, formatados desde a nascença, endoutrinados por uma escola que produz competição desde os mais tenros anos, como se a competição fosse um fim em si…
Apenas entro em competição comigo. Sou a única pessoa que tenho de superar, em tudo na vida, ou pelo menos naquilo que me interessa…
Há muito que deixei de querer ser melhor guitarrista que um Steve Vai…
Há muito que deixei de querer ser melhor compositor que Bach…
Alegro-me quando consigo ser um pouco melhor do que fui no dia anterior. Nunca serei um Steve Vai ou um Bach... Não quero ser um Steve Vai ou um Bach!
Há muito que olho para o facebook com desconforto e o uso apenas para ir divulgando algumas coisas ou partilhando outras que acho pertinentes. Mas acho piada à maneira como é utilizado por alguns, como se o acto de partilhar uma frase célebre de alguém, uma oração ou uma fotografia de um refugiado de guerra fizessem algo mais do que ser uma justificação perante o próprio pela sua inercia em produzir um pensamento capaz, rezar ou tomar alguma atitude concreta em relação às dores de outro ser humano. A mesma maneira como há trinta anos atrás comprar um single de uma música era um descanso para a consciência de quem via imagens de crianças a morrer de fome na África subsariana. "Pelo menos contribuí com alguma coisa"...

Olho para o mundo com um desconforto crescente. Acho que começo a ser um animal estranho, uma relíquia do passado…
…e o mundo apenas quer relíquias nos museus!

Vejo o mundo continuar a avançar, cada vez mais rápido, mas com a cegueira de quem não sabe para onde vai, perdido no meio de um presente vasto demais para compreender se o enunciado não estiver bem claro.
Quantos de nós é que ainda se deslumbram quando olham as estrelas à noite, ofuscadas como estão pelas luzes das cidades?

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Texto das profecias Herméticas, do Sec. II/III, que dá que pensar...

Traduzido desta página: http://www.bibliotecapleyades.net/profecias/esp_profecia08.htm

Asclépius III, onde se encontra a profecia Hermética, é uma exposição sobre a natureza da cosmologia e, por consequência, da natureza de Deus, tempo, ciclos da vida, natureza do mundo, destino, etc. Emerge uma profecia sobre o Egipto, dada sobretudo como exemplo através do qual se expressa um ponto de vista filosófico. O que se segue é um excerto de Asclépius III que contém a profecia:

Trismegistus:

Não sabes tu, Asclépius, que o Egipto é uma imagem do céu, ou, falando mais exactamente, no Egipto todas as operações dos que regem e trabalham no céu foram transferidos para a terra?

Não, devia antes dizer-se que todo o Cosmos vive nesta nossa terra como seu santuário. Ainda assim, uma vez que é correcto que todos os homens sábios deveriam saber dos acontecimentos antes que estes ocorram, não deves permanecer na ignorância em relação a isto: haverá um tempo em que se verá que foi em vão que os Egípcios honraram a divindade com piedade sentida e serviço assíduo; e toda a nossa adoração divina será vazia e ineficaz. Pois os Deuses sairão da terra para voltar para os céus.

O Egipto será esquecido e a terra que outrora fora a casa da religião será deixada desolada, vazia da presença das suas divindades.

Esta terra e região ficará cheia de estrangeiros; não só os homens se negarão a servir os Deuses, mas ... ; e o Egipto será ocupado por Citas ou Indianos ou outras raças de países Bárbaros próximos. Nesse dia a nossa terra mais sagrada, esta terra de altares e templos, ficará repleta de funerais e cadáveres. A ti, muito sagrado Nilo, eu choro, a ti eu prevejo o que será; inchado por torrentes de sangue, erguer-te-às acima das tuas margens, e as tuas sagradas ondas não estarão manchadas, mas completamente sujas de sangue.

Choras perante isto, Asclépius? Pior virá; O próprio Egipto terá mais a sofrer; cairá numa situação ainda mais lamentável, e será infectada por ainda mais, pragas gravosas; e esta terra, outrora sagrada, uma terra que amava os Deuses, e onde só, em recompensa da sua devoção, os Deuses se dignaram a ficar algum tempo sobre a terra, uma nação que era o professor da humanidade em santidade e piedade, esta terra ultrapassará todas as outras em actos cruéis. Os mortos serão mais que os vivos; e os sobreviventes serão conhecidos como Egípcios apenas pela sua língua, mas nas suas acções serão como os homens de outras raças.

Ó Egipto, Egipto, da tua religião nada restará senão um conto vazio, no qual nem os teus filhos acreditarão; não restará nada senão palavras gravadas, e apenas as pedras falarão da tua piedade. E nesse dia os Homens estarão cansados da vida, e deixarão de pensar que o universo merece reverência e adoração. E assim a religião, a maior de todas as bênçãos, pois não há nada, nem houve, nem haverá, que possa trazer maior benefício, estará ameaçada de destruição; os Homens pensarão nela como um fardo, e virão a desprezá-la. Não mais amarão o mundo à sua volta, este incomparável trabalho de Deus, esta gloriosa estrutura que ele construiu, esta soma do bem feito de coisas nas mais diversas formas, este instrumento através do qual a vontade de Deus opera naquilo que ele fez, generosamente favorecendo as obras dos Homens, esta combinação e acumulação das tantas coisas que podem chamar-nos à veneração, adoração e amor do que contempla.

Preferirão a escuridão à luz, a morte trará mais lucro que a vida; ninguém erguerá os olhos aos céus; Os piedosos serão considerados loucos, e os ímpios sábios; os loucos serão chamados de corajosos, e os malvados estimados como bons. Quanto à alma, e à crença de que é imortal por natureza, ou que pode ter esperança em obter a imortalidade, como te ensinei, de tudo isto zombarão e convencer-se-ão de que é falso. nenhuma palavra de piedade, nenhuma elocução digna do céu e dos Deuses do céu será ouvida ou acreditada.

E assim os Deuses se afastarão da humanidade, uma coisa gravosa!, e só anjos demoníacos restarão, que se misturarão com os Homens, e levarão os pobres desgraçados pela força a cometer todas as espécies de crimes, para guerras, roubos, fraudes e todas as coisas hostis para a natureza da alma. E então a terra não ficará firme, o mar não susterá barcos; o céu não suportará as estrelas nas suas órbitas, nem as estrelas seguirão o seu percurso no céu; todas as vozes dos Deuses serão, por necessidade, silenciadas e tolhidas; os frutos da terra apodrecerão; os solos ficarão inférteis, e até o ar ficará doente com taciturna estagnação. no seguimento disto o mundo ficará velho. Não haverá mais religião; todas as coisas estarão desordenadas e erradas; todo o bem desaparecerá.

Mas quando tudo isto sobrevier, Asclépius, então o Mestre e Pai, Deus, o primeiro antes de tudo, o criador daquele deus que primeiro ganhou existência, olhará para tudo o que se passou, e eliminará a desordem contrariando-a com a sua vontade, que é o bem. Chamará de volta ao caminho aqueles que se tresmalharam; limpará o mal do mundo, limpando-o com cheias, purificando-o com fogo, guerra e pestilência. E assim trará o seu mundo à sua primeira forma, e assim o Cosmos voltará a ser santificado e reverenciado e Deus, o criador e restaurador do poderoso tecido, será adorado pelos Homens desses dias com incessantes hinos de louvor e bênçãos.

Assim será o renascer do Cosmos; é um refazer de todas as coisas boas, uma sagrada e admirável restauração de toda a natureza; e está forjada no processo do tempo pela eterna vontade de Deus. Pois a vontade de Deus não tem principio e como é agora, sempre foi, sem principio. Pois é a existência de Deus que propõe o bem.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

E a ligação Portuguesa a todas estas curiosidades?

Mas aquilo que é curioso nesta história toda é que pode haver aqui uma ligação directa a Portugal.
Um dos períodos mais intrigantes da história de Portugal é aquele que levou aos descobrimentos. Segundo rezam as lendas (mas só mesmo as lendas), o Infante D. Henrique ter-se-ia inspirado numa casca de banana encontrada numa praia.
Se fosse uma casca de coco, era como o outro…
…mas uma casca de banana?

Olhemos para um artefacto contemporâneo que poderá explicar o meu raciocínio, mais adiante: O mapa de Piri Reis.

Piri Reis foi um Almirante turco. Em 1513 este Almirante elaborou um mapa que mostra a Europa, o norte de África, a costa do Brasil, e a Antárctida, como esta era antes de ser coberta pelo gelo.
Se com o Brasil se pode argumentar que foi descoberto em 1500, em relação à Antárctida não há muito a dizer. Sobretudo quando os contornos que estão no mapa não são os das calotes polares, mas sim a representar aquilo que está por baixo do gelo, algo que nós só conseguimos saber na década de 50.
Mais ainda, o mapa apresenta as referências de latitude e longitude absolutamente correctas, embora a tecnologia da altura tornasse tal impossível. Só em 1790 se chegou ao ponto, através da introdução de cronómetros precisos, de conseguir registar latitudes e longitudes com elevado grau de exactidão.
O próprio Piri Reis afirma que este mapa foi baseado noutros mais antigos, alguns dos quais se estavam a desfazer.
O mapa foi redescoberto em 1929 e só ganhou verdadeira importância quando alguém reparou na representação da linha costeira da Antárctida.
E onde teria Piri Reis arranjado os mapas mais antigos?

É sabido que os templários ocuparam o monte do templo na Terra Santa, e que o escavaram em busca da Arca da Aliança. Não a encontraram, mas encontraram muitos papiros. Alguns deles poderiam remontar aos tempos de Moisés ou ser cópias dos mesmos, e Moisés era alguém altamente instruído na cultura Egípcia.
Ainda que descartando eventuais ligações mais antigas, descobriu-se há pouco tempo traços de Cocaína em múmias egípcias. Uma vez que a planta da Coca é nativa da América do Sul, isto dá logo que pensar.
Curiosamente, embora tenha sido falado quase como algo engraçado, ninguém pareceu querer debruçar-se seriamente sobre como é que uma múmia tem vestígios de Coca.
Se a Múmia tinha vestígios de Coca, ou esteve nas Américas, ou alguém esteve e a trouxe para o Egipto. Seria natural que quem lá foi precisasse de mapas.
E se os templários deram com alguns desses mapas no monte do templo?
Entretanto, mais à frente, a ordem é extinta da maneira que se sabe, completamente dizimada numa sexta-feira 13, sem opor qualquer resistência. Apenas em Portugal a ordem escapou, por ter sido transformada na ordem de Cristo, ordem essa que ficou com todos os pertences dos templários em Portugal.
Em 1494, depois de muita insistência Portuguesa, o tratado de Tordesilhas é assinado, dividindo o mundo entre Portugal e a Espanha numa latitude 300 léguas a oeste daquilo que Espanha queria. O resultado prático foi não haver qualquer contestação quando 6 anos mais tarde Pedro Álvares Cabral chegou às terras de Vera Cruz.
Mas o que levaria Portugal a querer empurrar a linha mais para Oeste?

Conta-se que Cristóvão Colombo, após se ter casado em Portugal com Isabel Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, teria tido acesso a estes mapas antigos do convento de Tomar e daí aparecer o projecto de chegar ao outro lado do Oceano.
É sabido que, estando com a tripulação à beira de um motim, visto que temiam cair pelo rebordo do mundo, ele afirmou que se não chegassem a terra no dia seguinte, voltariam para trás.
Mas não voltaram, porque chegaram lá…

Apesar de apresentar aqui alguns factos, o haver ou não os mapas antigos em Tomar é pura especulação. Ainda assim, a sua existência faria algumas coisas ganharem mais sentido do que aquele que lhe conhecemos agora...



Graham Hancock

Se livros como “Eram os Deuses astronautas” ou “Às portas da Atlântida” me deram muito que pensar nos meus mais tenros anos, se livros como os de Zachariah Sitchin dão que pensar ainda hoje em dia, o trabalho do Sr. Graham Hancock (em especial “Fingerprints of the Gods” e recentemente “Magicians of the Gods”) fazem muito mais que isso!
Ele é, sem dúvida, um dos maiores proponentes de que houve uma civilização que poderia ter rivalizado com a nossa, ou pelo menos com a nossa tecnologia do Sec. XIX, sendo certamente mais avançada em algumas áreas e menos noutras em relação a nós!
Ao contrário de tantos outros nesta área, ele não subscreve a teoria dos Deuses astronautas. Segundo ele, não descarta essa hipótese, mas não encontrou até agora nada que não pudesse ter sido feito por uma civilização tão ou mais avançada que a nossa.
Foi ele um dos primeiros a levar um geólogo até à Esfinge, o que levou esse geólogo à conclusão que as marcas de erosão na mesma são devido a milhares de anos de chuvas intensas. Isto foi prontamente descartado pêlos egiptólogos, uma vez que o clima na região não se presta a chuvas intensas há milhares de anos, logo, não podia ser.
Claro que os egiptólogos não tem de perceber nada de geologia.
Foi ele um dos primeiros a propor que a esfinge seria um monumento muito mais antigo, que teria sido construída na era de Leão, o que bateria certo com a geologia do local, bem como com os alinhamentos astronómicos. Foi ridicularizado quer pelo egiptólogos que disseram de imediato que se assim fosse deveria haver mais ruínas com a mesma idade, e não havia, bem como por tudo quanto é publicação científica.
Mas isto foi em 1995! Nestes vinte anos muita coisa mudou!
Se é verdade que continua a haver uma enorme controvérsia em relação às pirâmides de Visoko, na Bósnia, cujo governo, estranhamente, não parece ter grande interesse em investigar (a confirmar-se o achado, será um complexo de pirâmides que fará Gize parecer uma brincadeira, o que só em termos de turismo criaria receitas brutais), sendo que apenas seguem em frente as investigações devido à teimosia de um homem, também o é que Gobekli Tepe é inquestionável.
Para quem não têm ideia do que é Gobekli Tepe, é uma estrutura megalítica descoberta na Turquia que faz com que Stonehenge pareça uma coisa pequenina, que data de há, pelo menos, 12.000 anos e que foi propositadamente soterrada há cerca de 10.000 (curiosamente também os túneis de Visoko parecem ter sido enchidos com entulho mais ou menos na mesma altura.
Ora se em 1995 não havia nada que suportasse a ideia que há 12.000 anos atrás, quando não passávamos, enquanto espécie, de caçadores/colectores, houvesse alguém capaz de fazer a Esfinge, hoje em dia esse argumento caiu por terra!
Outra curiosa descoberta foi a do impacto de um meteorito com cerca de 1600 mt de diâmetro nos glaciares que cobriam a América do norte há cerca de 12.000 anos. As consequências desse impacto foram extinções em massa de espécies e, após uma série de fenómenos como terramotos e maremotos que varreram o mundo, as cinzas do impacto espalharam-se pela atmosfera, bloqueando o sol e agravando a era glaciar por mais 1000 anos, altura em que outros impactos mais pequenos e em pleno oceano tiveram o resultado contrário.
Se o primeiro impacto fez o mundo congelar novamente, baixando os níveis dos oceanos, o segundo, em pleno oceano, lançou tanto vapor de água para a atmosfera que o efeito de estufa teve o resultado contrário, provocando um degelo repentino e fazendo os níveis das águas subir cerca de 50 mt.
As quantidades de ruínas que têm sido descobertas em áreas costeiras onde subsistem lendas de cidade que se afundaram ou desapareceram do dia para a noite, fazem com que essas lendas, que até à pouco não passavam disso, esteja a ser revistas, já com outros olhos.
25 Km ao largo da cidade de Dwarka, na Índia, encontraram-se ruínas de duas cidades perfeitamente desenhadas, cada uma delas com o tamanho de Manhatan. Alguns, muito poucos, objectos foram retirados de lá, e as datações apontam para a mesma altura em que a cidade teria estado acima do nível das águas, cerca de 10.000 anos. Não existem quaisquer planos do governo Indiano para investigar o local.
Se olharmos para o mundo de hoje, cheio de tecnologia e com as pessoas a especializarem-se cada vez mais, não é inconcebível que uma civilização possa desaparecer assim.
As maiores cidades, os centros de conhecimento estão todos em áreas costeiras. Se as águas subissem 50 mt, a maioria delas desapareceria como se nunca tivesse existido.
A electricidade acabaria, logo, todo o conhecimento que não estivesse escrito e posto a salvo desapareceria também.
Devido à especialização, qual de nós seria capaz de sobreviver num mundo onde, em caso de cataclismo, ao fim de 3 dias não haveria comida nas cidades e haveria escassez de tudo?
Depois olhamos para povos como os busquimanes, os índios, e tantos outros que ainda são caçadores/recolectores e que para nós são ainda resquícios da pré-história, e percebemos que esses pouco seriam afectados por um colapso civilizacional, e continuariam com a sua vidita, como se nada se tivesse passado. Seriam eles, os que vivem e sobrevivem nos desertos mais inóspitos, nas florestas mais densas, que ficariam e repovoariam o planeta.

Não estamos livres de, a qualquer altura, termos uma catástrofe destas à porta. E, apesar de gastamos biliões em programas de defesa e armamento, não somos capazes de juntar uns poucos milhões para resolver problemas que asfixiam o planeta…