sexta-feira, 24 de junho de 2016

Nmismo: as mudanças do paradigma Nmista

As descobertas de Uruk, o Pequeno, desenvolvidas por Matatturru, filho de Maturru, antes deste se vir a tornar o mais reverenciado rei da Lupolândia, iniciaram uma verdadeira revolução no Nmismo.
Não foi preciso mais do que uns séculos para o Nmismo se expandir ainda mais e se tornar uma verdadeira civilização global. O Nmismo deixou de ser a principal civilização do mundo conhecido para se tornar a principal civilização do mundo, porque entretanto que que era desconhecido deixou de o ser ao longo daquele que ficou conhecido como o século Nmista das luzes!

Claro que isto não foi completamente isento de problemas nem a maravilha que os leitores podem estar a imaginar! Não foi uma utopia…
No fundo, dentro do mundo Nmista, voltaram a coexistir três correntes de pensamento, visto que Matatturru voltou a inserir a corrente cientológica no seu reino e, sendo o seu reino o mais poderoso do mundo à altura, devido ao lúpulo, os Absolutistas e os Radicais tiveram de se curvar.

Os desenvolvimentos por que o mundo passou fizeram com que reinos quase sem importância, sendo o principal deles Citrix, que era governado por Acidius, o Vitaminado, ganhassem estatuto durante algum tempo, quando viram as suas produções de limões atingirem preços nunca vistos, uma vez que produziam o melhor sumo para potenciar as baterias de Bagdad! Ainda assim, rapidamente se descobriram novas formas de produzir energia, a maior parte delas de forma mecânica o que culminou numa era industrial e num progresso tecnológico sem precedentes.

Mais ou menos trinta anos após a coroação de Matatturru foi inventada uma máquina capaz de transferir para um gráfico em papel as batidas cardíacas. O autor da invenção recusou qualquer crédito pela mesma, motivo pelo qual o seu nome ficou perdido na história, apontando para os antigos textos e afirmando que aquele era o electrocardiografo. Através de intrincados mecanismos, a corrente das baterias de Bagdad conseguia amplificar as batidas cardíacas permitindo verificar se algo estava vivo ou morto. Foi por este motivo que a corrente produzida pelas baterias se passou a designar de eléctrica.

Não muito tempo depois apareceu o electroencefalografo, o que foi visto como um triunfo da corrente cientológica, mas começou a causar graves problemas! A confecção de comida tornou-se algo de moroso e complicado devido ao facto de finalmente se poder cumprir todos os preceitos.
Foi por esta altura que se começaram a dar episódios como o de Zeferino de Arronches, mencionado no princípio destes textos.
Mas, aparte estes percalços, tudo parecia correr bem.

O facto de o comercio se globalizar começou a forçar os pequenos reinos a unirem-se para poderem competir o que redesenhou por completo o mapa do mundo. Algumas destas uniões deram problemas, devido à competição desmedida entre regiões que culminaram em guerras mais ou menos localizadas a principio, mas que acabaram por levar a duas guerras que envolveram por completo o mundo…
…apenas os Bárbaros e os Selvagens, cada vez menos presentes no panorama global, se mantinham à parte de tudo isto…

2 comentários:

  1. Eu caí de para-quedas neste texto... penso... que a história já vem de trás... por isso, a coisa embrulhou-se-me no meu encéfalo... mas adorei o texto!... Isto é muita bom!!!!
    Bjs
    Ana

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    1. Há mais 23 textos acerca desta filosofia existencial para trás. Basta clicares lá em cima no Tag "Nmismo" que é uma versão encurtada de Necrofagismo macrobiotico existencialismo e tens acesso a esta história que se passa antes do dilúvio, uma civilização algo estranha que se perdeu na história...
      ...e com estranhos paralelos com a nossa!

      Volta e meia dá-me na telha e lá faço mais uma...
      ...esta ainda vai a meio!

      :)

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