segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLIV

XLIV – Pelo menos eu tratei dele

Apesar do meu upgrade e dos momentos maravilhosos que passávamos juntos, a verdade é que Sofia, ainda assim não se sentia preenchida com a nossa relação!
O lado sexual era espectacular! Mas depois…
…Depois ela dava consigo própria a pensar porque é que eu não a satisfazia, porque é que não se sentia plena…
E um dia, num final de tarde, antes de ir para o ensaio, estava ela perdida nestas divagações, quando chegou à con-clusão que a relação, a longo prazo não nos faria bem! E volta-se para mim, de repente, e diz:
-Fredy, tenho pensado bastante e acho que devíamos aca-bar…
Devo dizer-vos que a frase me apanhou completamente de surpresa! Abri os olhos e lá estava ela, nua, em cima de mim, que estava nu, por baixo dela, os dois em plena cópula e admito que a primeira coisa que me ocorreu perguntar foi:
-Mas acabamos a queca primeiro, ou…
Em minha defesa devo dizer que, como é normal em qualquer homem, ela apanhou-me numa altura em que tinha o cérebro praticamente desligado!
Claro que paramos ali! Falámos e eu percebi-a perfeita-mente! Realmente o sexo era brutal, mas, assim como ela achava que faltava qualquer coisa, o mesmo se passava comigo! Ao fim ao cabo as duas namoradas que tinha tido na minha vida nunca foram propriamente uma escolha minha, simplesmente foram algo que aconteceu e eu deixei acontecer!
Depois de falarmos, ela vestiu-se e ia já a sair quando, no seu estilo de sempre, se voltou para mim e disse:
-Olha, já agora, mesmo não sendo namorados, podes conceder-me privilégios especiais para aceder ao Tornado Centrifugador uma vez por outra?
Rimo-nos os dois! E depois ela saiu em direcção ao estúdio de ensaio!
Pelo caminho recebeu uma chamada da Cris a avisá-la que iria chegar atrasada, isto se conseguisse ir! Ia junto com o João para uma reunião com uma editora que parecia estar interessada. Podia ser que fosse desta.
Chegou ao estúdio, que estava vazio, ligou o seu baixo e começou a praticar. Dai a pouco apareceu a Margaux.
-A Crris? – Perguntou assim que entrou.
-Boa noite para ti também! – A picardia e as discussões entre as duas continuavam - Telefonou-me e pediu para te dizer que ia chegar atrasada ou nem sequer viria hoje porque tinha de ir a uma reunião com uma editora! Eu disse-lhe que te dizia, uma vez que vinha na mesma, portanto se quiseres ir andando…
-E tu?
-Eu fico a praticar! Vai-me saber bem!
-Então eu fico também e prraticamos as duas…
-Ok!
E foram tocando!
No decorrer do ensaio a Margaux reparou que a Sofia estava algo triste, parecia distraída, esquecia-se de algumas partes. Não que a tristeza dela lhe interessasse, mas o esque-cer-se de partes das músicas…
-Olha lá, mas o que é que se está a passarr contigo? Hã? - Perguntou já irritada!
-Não estou lá muito bem, por isso não me chateies!
-Não chateio se meterres a cabeça no sítio! Se tocarres como deve de serr eu não te chateio de cerrteza…
-Pá, larga-me da mão! Porque é que és sempre tão impli-cante? Eu acabei com o Fredy e…
-Tu o quê?
-Acabei com o Fredy!
-Mas,… tu deixaste o Frredy? Tu és maluca?
-Não, e além disso tu não tens nada a ver com isso!
-Ai isso é que tenho! Eu deixei-o porrque achava que ele não erra feliz comigo e tu largas assim o rrapaz?
-E olha, foi mais feliz comigo do que contigo, de certeza! Pelo menos eu tratei dele, não fui uma egoísta da treta!
E se a Sofia não se desviasse tinha levado com uma baqueta na mona! Pousou o baixo, já a olhar de lado para a Margaux!
-Rrepete lá isso se querres verr…
-Tu foste uma egoísta da treta com ele!
E a Margaux voou de trás da bateria, mandou-se à Sofia como uma gata assanhada, a Sofia não se ficou atrás, rebola-ram pelo chão, puxaram cabelos, deram estalos uma à outra, morderam-se, arranharam-se, as roupas cederam e resgaram-se até que por fim a Sofia consegue de alguma maneira agarrar e imobilizar a Margaux por baixo dela, estando ela seminua e a debater-se como um animalzinho selvagem e adorável, com os mamilos mais perfeitos e redondos e arrebitados, excitados pela luta e ela não aguentou e para enorme surpresa de Margaux começou a lambê-los e beijá-los e a Margaux consegue soltar um braço, agarra-lhe o cabelo para a afastar e conforme a consegue descolar o seu peito olha para ela, puxa-a para si, dão um enorme beijo e depois outro e a Sofia diz – Olha que eu não sou lésbica! – e a Margaux responde – Olha, eu também não! - e os pedaços de roupa, inteiros ou rasgados, que ainda tinham vestidos voaram e entregaram-se uma à outra…
…e quando a Cris chegou finalmente, umas duas horas depois estavam ambas nuas, exaustas, carinhosamente abra-çadas uma à outra!

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