Por todo o lado apareciam serpentes que atacavam indiscriminadamente tudo o que se mexesse.
O problema era tão grave que começou a ganhar contornos de uma epidemia.
Como tal, Viburus, o Bifurcado, rei de Ofídeum, achou boa ideia oferecer recompensas pelas cobras que fossem mortas e entregues.
Ora, a recompensa que era oferecida era muito superior ao custo de criar uma serpente. Os aldeões, através de um raciocínio lógico, aperceberam-se que se criassem serpentes poderiam ter um bom lucro. A consequência foi que um número espantoso de serpentes começou a ser entregue.
Quando Viburus, o Bifurcado, percebeu o que se passava deixou de imediato de oferecer as recompensas.
Os aldeões, por seu turno, ficaram com montanhas de serpentes para as quais não tinham qualquer uso. Como tal, soltaram-nas.
O resultado foi uma epidemia ainda maior de serpentes!
O presidente dos Méricos, Propélius, o Touro, faleceu quando se dirigia à varanda do seu gabinete presidencial para presidir sobre os festejos do dia do peru. Tropeçou no seu vice-presidente e ex-colega de equipa de “Arremesso do Anão”, Nanius, o Entanguido, e caiu da varanda!
Aquando do começo da guerra civil no império Atlénico, um lago entre Faboideae e Messe, numa zona remota, era patrulhado apenas por dois barcos, um de cada nação!
Os comandantes dos barcos eram amigos de longa data e juntavam-se frequentemente para beber produto da fermentação da cevada.
Quando estalou a guerra civil, o capitão do barco de Messe foi informado primeiro que o imperio caía e que as reinos estavam em guerra. Zarpou de imediato, atravessando o lago e abordou o barco do amigo, capturando toda a tripulação. Quando o capitão do barco de Faboideae apareceu, ainda em ceroulas, a perguntar-lhe se ele por acaso se tinha rendido aos costumes dos Selvagens para estar a fazer semelhante coisa, foi informado que estava agora prisioneiro de guerra.
Em seguida ambos os capitães foram beber produto da fermentação da cevada!
Cirurgix, o Cortador, era um médico de guerra que conseguia fazer amputações em tempo record.
Um dia, numa demonstração da sua técnica, ao amputar a perna de um soldado ferido em batalha em pouco mais de 5 segundos, cortou também os dedos do seu assistente.
Aparentemente a operação foi tão chocante que uma das pessoas da assistência teve um ataque e morreu, bem como o paciente e o assistente, vitimas de infecções.
Até hoje é o único médico que conseguiu ter uma taxa de mortalidade de trezentos por cento numa operação!
Vou fugir desta época/histórica, Nmista! Acabou-se o que era doce...
ResponderEliminar...tenho horror a serpentes, víboras, jibóias e tudo quanto seja bicho rastejante.
Ver cirurgiões fazendo amputações e matando, a torto e a direito, ainda é mais chocante.
Tirem-me desta história, please!!!!!!!!
:)
Caramba! Tem calma! Isto já aconteceu há milénios.
EliminarNão é como se a história das cobras se tivesse passado na índia quando era ocupada pelos britânicos, ou a da queda da varanda tivesse acontecido ao rei de Jerusalém durante as cruzadas, ou a história do lago algures em África aquando do começo da WWI, ou a de Cirurgix durante a guerra civil Americana...
Seria demasiado ridículo que assim fosse...
:)
Credo, q'horror!
ResponderEliminarBamos lá ber masé se num bou ter pesadelos depois de ler isto ;)
LOOOOOOOOOOL
MMMMM
EliminarAcho que não é caso para tanto, mas prontus...
:)