Uma das primeiras decisões tomadas pelo agora rei Matatturru, que recebeu o cognome de “o Iluminado” foi apetrechar todo o palácio de lâmpadas alimentadas por baterias de Bagdad. Deparou-se então com o problema da sazonalidade dos Limões e percebeu que deveria haver outras alternativas.
Não querendo declarar o reino como Cientologista, uma vez que sabia que isso atrairia o antagonismo das outras nações Nmistas que consideravam a corrente Cientologista extinta há décadas, resolveu fazer o impensável e chamou para o seu reino os mais brilhantes pensadores e mestres artífices das nações Bárbaras e Selvagens e estabeleceu a primeira Universidade do mundo.
Foi precisamente nesta Universidade que se investigou mais a fundo os problemas das baterias de Bagdad e se descobriram outros líquidos capazes de substituir o sumo de limão, acabando com o problema da sazonalidade.
Foi assim que, quer o Palácio Real, quer a Universidade, se tornaram os mais luminosos edifícios do mundo, que espantavam todos quantos o viam à distância na noite.
Mas as coisas não ficaram por aqui. Fruto de muito trabalho, muita investigação das mais brilhantes mentes do mundo conhecido, muitas canecas de cerveja, muitas toneladas de tremoços, foram compreendendo as propriedades daquela força a que decidiram chamar electricidade.
Entretanto, Matatturru, o Iluminado, acabou por estabelecer uma aliança com a cidade de Correntia. Pouco depois a Lupolândia e Correntia acabaram por se unir quando Cintilátia, a Resplendorosa, aceitou ser desposada por Matatturru, o Iluminado.
Isto iniciou uma época sem precedentes na história Nmista, com as artes e as ciências a avançar de uma maneira como nunca se tinha visto.
Foi na universidade que um sábio Selvagem, Voltários, descobriu a indução, o que permitiu criar o primeiro gerador não dependente de líquidos, como as baterias. Isto revolucionou tudo.
Em pouco tempo, Fulgoris, capital da Lupolândia e Correntia eram conhecidas como as cidades de luz.
De todo o mundo conhecido, com a excepção dos reinos radicais, Nmistas, Barbaros e Selvagens chegavam à universidade e partiam após alguns anos de volta para os seus reinos o que levou a uma expansão global desta nova tecnologia.
O mundo saia, literalmente, das trevas para a luz…
Tal como o seu progenitor, Matatturru é uma encomenda do caraças. Não inventa nem sai de cima.
ResponderEliminarQue se lixem as nações Nmistas! A reacção não passará! Unidos venceremos!
Matatturru e, já agora, Cintilátia, para a rua ... já!!!
:)))))
Pá, nada como um movimento reaccionário com uns quantos milénios de atraso!
EliminarAinda assim, o "Abaixo as nações Nmistas" bateu certo! Já não há...
(embora suspeite que a maior parte dos nossos politicos são Nmistas, porque é raro vê-los a pensar...
...em alguma coisa de jeito...)
:)
Político tem mais que fazer. Pensar é perder tempo.
EliminarIsto não é uma democracia? Então, a malta que pense :)))
A malta?!?
EliminarQuem?
:)
A malta, o povão, nós todos e mais alguns :)
EliminarJá olhaste bem à tua volta?
EliminarPensar dá uma trabalheira dos diabos...
...e ninguém quer ter trabalho...
:)