quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O meu caro amigo e poeta Emanuel Lomelino…

…escreveu um texto que podem encontrar aqui.

Para quem não se quiser dar ao trabalho de o ler, é um texto acerca do nosso ex-editor Paulo Afonso Ramos, e da sua editora, a Lua de Marfim Editora, casa que editou os meus dois primeiros romances, “Lilith” e “Conscientização”, e o livro de crónicas “Treta de Cabos – Vidas de Rocker”, sendo qualquer um deles apostas arriscadas por parte dele, uma vez que ninguém me conhecia (e poucos conhecem…).

Em primeiro lugar, subscrevo inteiramente o texto do Emanuel.

Tenho a dizer que, pese embora as divergências que tive com o Paulo, aliás, as divergências que tenho com o panorama editorial Português (e que não é culpa do Paulo, como é óbvio), é uma das pessoas mais sérias com quem trabalhei neste meio e é pena que o próprio mercado (ou a ausência do mesmo por factores vários) empurre a sua editora para um nicho, não lhe dando a relevância que poderia e deveria ter.

Há uns meses atrás não diria o que vou dizer a seguir, não porque não fosse verdade, mas porque tinha laços estreitos com a editora e como tal aquilo que eu dissesse poderia soar a algo com alguma intenção por trás. Neste momento não tenho laços com ninguém e portanto aquilo que digo é o que acho que é.
O Paulo é uma pessoa de quem se gosta. É genuíno no que faz e tenta fazer. Arrisca, como no caso da abertura da sua livraria na Amadora, numa altura em que fazê-lo pode ser um tiro no pé!
Infelizmente o Paulo esbarra-se constantemente com as muralhas que existem em Portugal e que travam quem tenta fazer alguma coisa, mas é meu desejo que a sua nova aposta corra pelo melhor.


Independentemente das divergências que possamos ter, considero o Paulo Afonso Ramos um amigo, desejo as maiores felicidades à livraria Lua de Marfim, na Amadora (fica a dica – passem por lá, se tiverem a oportunidade), e espero que ele tenha a consciência de que, se precisar de algo da minha parte, pode contar comigo, porque, mais importante que a relação entre autor e editora é a relação de amizade.

2 comentários:

  1. Porque divergências e diferentes pontos de vista são compatíveis com o respeito e admiração. Forte abraço.

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  2. Manu,

    Nem mais!
    Quando assim não é raia-se o fundamentalismo...
    ...e ser fundamentalista é uma seca!

    LOOOOOOOOOOOOOOOOOL

    Forte abraço

    :)

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O QUÊ?!?!? ESCREVE MAIS ALTO QUEU NÂO T'OUVI BEM!