…escreveu um texto que podem encontrar aqui.
Para quem não se quiser dar ao trabalho de o ler, é um texto
acerca do nosso ex-editor Paulo Afonso Ramos, e da sua editora, a Lua de Marfim
Editora, casa que editou os meus dois primeiros romances, “Lilith” e “Conscientização”,
e o livro de crónicas “Treta de Cabos – Vidas de Rocker”, sendo qualquer um
deles apostas arriscadas por parte dele, uma vez que ninguém me conhecia (e
poucos conhecem…).
Em primeiro lugar, subscrevo inteiramente o texto do
Emanuel.
Tenho a dizer que, pese embora as divergências que tive com
o Paulo, aliás, as divergências que tenho com o panorama editorial Português (e
que não é culpa do Paulo, como é óbvio), é uma das pessoas mais sérias com quem
trabalhei neste meio e é pena que o próprio mercado (ou a ausência do mesmo por
factores vários) empurre a sua editora para um nicho, não lhe dando a
relevância que poderia e deveria ter.
Há uns meses atrás não diria o que vou dizer a seguir, não
porque não fosse verdade, mas porque tinha laços estreitos com a editora e como
tal aquilo que eu dissesse poderia soar a algo com alguma intenção por trás.
Neste momento não tenho laços com ninguém e portanto aquilo que digo é o que
acho que é.
O Paulo é uma pessoa de quem se gosta. É genuíno no que faz
e tenta fazer. Arrisca, como no caso da abertura da sua livraria na Amadora,
numa altura em que fazê-lo pode ser um tiro no pé!
Infelizmente o Paulo esbarra-se constantemente com as
muralhas que existem em Portugal e que travam quem tenta fazer alguma coisa,
mas é meu desejo que a sua nova aposta corra pelo melhor.
Independentemente das divergências que possamos ter,
considero o Paulo Afonso Ramos um amigo, desejo as maiores felicidades à
livraria Lua de Marfim, na Amadora (fica a dica – passem por lá, se tiverem a
oportunidade), e espero que ele tenha a consciência de que, se precisar de algo
da minha parte, pode contar comigo, porque, mais importante que a relação entre
autor e editora é a relação de amizade.
Porque divergências e diferentes pontos de vista são compatíveis com o respeito e admiração. Forte abraço.
ResponderEliminarManu,
ResponderEliminarNem mais!
Quando assim não é raia-se o fundamentalismo...
...e ser fundamentalista é uma seca!
LOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Forte abraço
:)