…comecei a escrever uma coisa chamada “Crónicas do Paraíso”.
Para pôr isto em contexto, vou andar mais alguns anos para
trás. Aprendi a ler aos 4 anos porque, na altura, não havia dobragem de
desenhos animados e eu queria saber o que os bonecos diziam, sobretudo “Os
Marretas”.
Depois, aos 6, fui viver para uma quintinha em Fernão Ferro,
que na altura não passava de um imenso pinhal com meia dúzia de casas, e não
havia ninguém por perto.
Tendo eu em casa uma vasta biblioteca, comecei a ler. E li
tudo o que havia em casa. Todos os anos vinha à feira do livro e levava mais
algumas coisas para casa, como várias obras de Alexandre Dumas, Ben-Hur, Moby
Dick…
…entretanto, por volta dos meus 7 ou 8 anos, não tendo já eu
coisas em casa para ler, comecei a trazer livros de casa do meu irmão. E foi
assim que li “Os mistérios do triangulo das Bermudas”, “Às portas de Atlântida”,
“Eram os Deuses astronautas?”, isto além de dezenas de livros de contos de
ficção cientifica escritos pelos maiores nomes mundiais do género como Poul
Anderson, Philip K. Dick, Isaak Asimov, entre outros.
Clauro que estes livros foram combustível para a minha
imaginação, sobretudo os três primeiros porque apresentam uma série de
perguntas que ainda estão sem respostas concretas.
Entretanto cresci, e embora nunca tenha perdido o fascínio pelas
antigas civilizações, não havia grande acesso a informação.
E depois tropecei na lenda da Lilith!
Eu, que tinha lido a bíblia de fio a pavio com dez anos de
idade, nunca tinha ouvido falar em tal criatura. Achei a história judaica mal
contada e, graças à internet, comecei a compilar informação acerca dela que me
levou, em ultima instancia, a escrever o livro com o seu nome.
Mas toda esta investigação foi-me levando mais longe.
Estranhei em absoluto o facto de nós, Homo Sapiens Sapiens existirmos à face do
planeta há cerca de 200.000 anos e, de repente, nos últimos 5.000 termos feito
tudo. Se pensarmos em termos de percentagem isso quer dizer que não utilizamos
as nossas capacidades por aproximadamente 97,5% do tempo em que existimos. Isto
é, no mínimo, estranho.
Depois começamos a olhar para as Anomalias que se espalham
pelo mundo, locais como o planato de Gizé, Nasca, Puma Punko, Ilha da Pascoa,
Stonehenge, só para citar alguns dos mais famosos e há, realmente, algo que não
se consegue encaixar na visão oficial da história.
Só para termos uma ideia, na versão oficial, a pirâmide de Gizé
foi construída em 22 anos. Isto significa que a cada 9 segundos um bloco de
pedra com toneladas de peso foi cortado com perfeição e encaixado em
alinhamento perfeito dentro da estrutura da pirâmide.
Se falarmos de Puma Punko o caso ainda é mais estranho.
Blocos de diorite, a segunda coisa mais dura existente no planeta, alguns com
440 toneladas (pensem numa pilha com 600 carros e é mais ou menos isso) com
entalhes feitos com precisão de laser foram arrastados mais de 90 km por uma
montanha acima onde fizeram parte de uma construção que, entretanto, parece ter
sido destruída como se aqueles matacos não passassem de peças de dominó,
estando as pedras espalhadas pela paisagem. Para completar a questão, as pedras
estão cobertas com iridium, coisa que é normal após uma explosão atómica!
Para completar o ramalhete de estranheza, a história oficial
diz que Puma Punk foi construída por volta do ano 500. Não se sabe por quem,
porem sabe-se que as civilizações existentes naquela época na América do sul
não tinham sequer ferramentas de ferro, muito menos as de diamante que seriam
necessárias para fazer os cortes na diorite, não conheciam a roda e, arrastar
mesmo os blocos mais pequenos desde a pedreira até ao local teria requerido um
esforço enorme. Mais, a 3500 metros de altitude, nos Andes, não há árvores para
facilitar o andamento das pedras.
Depois há coisas, como o mapa de Piri Reis, assim chamado
porque foi desenhado pelo almirante turco, segundo o próprio, com base em
cartas mais antigas a que teve acesso, e que se transformou de um dia para o
outro num mistério quase insolúvel. Num dia era simplesmente um mapa fantasioso
que, por acaso, mostrava terras no sítio onde está a Antárctida muito antes de
esta ter sido descoberta. Depois foi usado um satélite para cartografar com
precisão a linha de costa daquele continente por baixo do gelo que o cobre e
fica-se a saber que, afinal, aquilo que conseguimos descobrir graças aos nossos
satélites já alguém o sabia antes, uma vez que a cartografia do mapa de Piri
Reis é exacta, isto apesar de, à época, ninguém ter chegado ainda lá e, mesmo
que tivessem chegado e cartografado, os mapas reflectiriam a linha de costa
criada pelo gelo e não a linha de terra por baixo do mesmo, que são bastante
diferentes.
Ora, a conclusão lógica será a de que alguém cartografou a
linha de costa da Antárctida antes desta estar coberta pelo gelo…
…o que é impossível visto que nem sequer havia humanos na
altura em que aquele continente esteve livre de gelo, nem haveria em tempos
mais próximos.
Descobertas como Yonaguni, ao largo do Japão, Dwarka, na
India e, provavelmente a mais importante e a que está a encontrar mais
resistência, até porque é aquela que mais facilmente pode levar a algumas
conclusões, o complexo de pirâmides em Visoko, na Bósnia, onde a pirâmide do
Sol tem cerca de mais um terço de altura que a de Gizé, onde foi encontrado um
complexo de tuneis com cerca de 35.000 anos que ninguém sabe quem construiu e
que foram enchidos há cerca de 4500 anos também ninguém sabe por quem, deitam
cada vez mais por terra a visão oficial de que a civilização floresceu pela
primeira vez na Suméria.
Há cada vez mais provas que houve uma civilização global
pré-histórica que atingiu um elevado grau de tecnologia. Cada vez mais as
lendas se materializam à nossa frente, cada vez mais percebo que a nossa
história não é bem aquela que nos é papagueada nas escolas.
A busca por quem somos na realidade é a busca da nossa
identidade, enquanto espécie e enquanto indivíduos. Esta civilização, a ter
existido, poderá dar-nos pistas para o nosso futuro. Poderá até dar-nos a chave
que nos leve a não nos aniquilarmos.
A história de “Crónicas do Paraíso” é uma tentativa minha
pessoal de reflexão e de encaixe das lendas com os factos que vão aparecendo e
que são, cada vez mais, desconcertantes.
Mas aquilo que é verdadeiramente desconcertante para mim é o
facto de a corrente oficial fazer tanto para manter uma visão falsa da nossa
história sem sequer se dar ao trabalho de investigar seriamente as descobertas
que vão sendo feitas.
Visoko é um exemplo claro disso. Provavelmente o sitio
arqueológico mais importante do mundo, cada vez mais uma fonte de receitas para
o governo Bósnio, e no entanto o próprio governo recusa-se, apesar de todas as
descobertas, a deixar levantar uma boa parcela de terreno na montanha para se
tirar de vez as dúvidas se há uma pirâmide ali ou não e calar de vez um lado ou
o outro.
Felizmente já é inegável que alguém fez o complexo de tuneis
há 35000 anos atrás, muito pelo mérito de Semir Osmanagić, descobridor do complexo e pessoa que está à frente
das investigações, e da sua politica de publicar de imediato todas as
descobertas que são feitas na internet, dando acesso às mesmas ao mundo
inteiro, sem filtros.
Talvez
conseguindo reescrever a nossa história possamos reescrever o nosso futuro
enquanto espécie…
Para os mais curiosos:
Algumas informações sobre Puma Punko aqui
Uma carrada de videos sobre o complexo de pirâmides de Visoko aqui
Muito interessante o seu blog e é uma verdade que ainda à muito por dizer daqueles que "passaram" por este planeta.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Francisco Oliveira,
ResponderEliminarMuito Obrigado :)
Tb já passei pelo seu cantinho e gostei...
Sim, há muito por dizer, aliás, tanto que a história que vou escrevendo vai sendo refeita quase continuamente...
Há demasiadas coisas por explicar e, curiosamente, a arqueologia parece não estar interessada em explicá-las, mesmo com todas as contradições que as explicações oficiais encerram.
Por exemplo, há meia dúzia de anos atrás foi descoberta, no Equador, uma gruta com mais de 3000 artefactos de pedra. Depois de datados descobriu-se que precediam todas as civilizações conhecidas. No meio deles, um objecto saltou à vista: Uma pirâmade com 13 degraus e com um olho no vertice superior...
...igual à que consta na nota de um dolar, símbolo da maçonaria...
Ou ainda uma taca de pedra encontrada por um agricultor perto de puma punko, na bolívia, ricamente decorada...
...com escrita hieroglífica e cuneiforme Suméria...
Para mim a história conhecida, os tais 2,5% do nosso tempo de existência, tem uma história muito maior para trás, provavelmente quase apagada pelo diluvio de há 12000 anos atrás...
...sabe-se lá o que repousara por baixo das águas de mares e oceanos...
Afinal, se nós em 5000 anos, a partir do nada, chegamos aqui, o que não poderia ter sido conseguido nos outros 195000?
Abraço
:)