quarta-feira, 18 de março de 2015

Há uns anos atrás…



…comecei a escrever uma coisa chamada “Crónicas do Paraíso”.
Para pôr isto em contexto, vou andar mais alguns anos para trás. Aprendi a ler aos 4 anos porque, na altura, não havia dobragem de desenhos animados e eu queria saber o que os bonecos diziam, sobretudo “Os Marretas”.
Depois, aos 6, fui viver para uma quintinha em Fernão Ferro, que na altura não passava de um imenso pinhal com meia dúzia de casas, e não havia ninguém por perto.
Tendo eu em casa uma vasta biblioteca, comecei a ler. E li tudo o que havia em casa. Todos os anos vinha à feira do livro e levava mais algumas coisas para casa, como várias obras de Alexandre Dumas, Ben-Hur, Moby Dick…
…entretanto, por volta dos meus 7 ou 8 anos, não tendo já eu coisas em casa para ler, comecei a trazer livros de casa do meu irmão. E foi assim que li “Os mistérios do triangulo das Bermudas”, “Às portas de Atlântida”, “Eram os Deuses astronautas?”, isto além de dezenas de livros de contos de ficção cientifica escritos pelos maiores nomes mundiais do género como Poul Anderson, Philip K. Dick, Isaak Asimov, entre outros.
Clauro que estes livros foram combustível para a minha imaginação, sobretudo os três primeiros porque apresentam uma série de perguntas que ainda estão sem respostas concretas.
Entretanto cresci, e embora nunca tenha perdido o fascínio pelas antigas civilizações, não havia grande acesso a informação.
E depois tropecei na lenda da Lilith!
Eu, que tinha lido a bíblia de fio a pavio com dez anos de idade, nunca tinha ouvido falar em tal criatura. Achei a história judaica mal contada e, graças à internet, comecei a compilar informação acerca dela que me levou, em ultima instancia, a escrever o livro com o  seu nome.
Mas toda esta investigação foi-me levando mais longe. Estranhei em absoluto o facto de nós, Homo Sapiens Sapiens existirmos à face do planeta há cerca de 200.000 anos e, de repente, nos últimos 5.000 termos feito tudo. Se pensarmos em termos de percentagem isso quer dizer que não utilizamos as nossas capacidades por aproximadamente 97,5% do tempo em que existimos. Isto é, no mínimo, estranho.
Depois começamos a olhar para as Anomalias que se espalham pelo mundo, locais como o planato de Gizé, Nasca, Puma Punko, Ilha da Pascoa, Stonehenge, só para citar alguns dos mais famosos e há, realmente, algo que não se consegue encaixar na visão oficial da história.
Só para termos uma ideia, na versão oficial, a pirâmide de Gizé foi construída em 22 anos. Isto significa que a cada 9 segundos um bloco de pedra com toneladas de peso foi cortado com perfeição e encaixado em alinhamento perfeito dentro da estrutura da pirâmide.
Se falarmos de Puma Punko o caso ainda é mais estranho. Blocos de diorite, a segunda coisa mais dura existente no planeta, alguns com 440 toneladas (pensem numa pilha com 600 carros e é mais ou menos isso) com entalhes feitos com precisão de laser foram arrastados mais de 90 km por uma montanha acima onde fizeram parte de uma construção que, entretanto, parece ter sido destruída como se aqueles matacos não passassem de peças de dominó, estando as pedras espalhadas pela paisagem. Para completar a questão, as pedras estão cobertas com iridium, coisa que é normal após uma explosão atómica!
Para completar o ramalhete de estranheza, a história oficial diz que Puma Punk foi construída por volta do ano 500. Não se sabe por quem, porem sabe-se que as civilizações existentes naquela época na América do sul não tinham sequer ferramentas de ferro, muito menos as de diamante que seriam necessárias para fazer os cortes na diorite, não conheciam a roda e, arrastar mesmo os blocos mais pequenos desde a pedreira até ao local teria requerido um esforço enorme. Mais, a 3500 metros de altitude, nos Andes, não há árvores para facilitar o andamento das pedras.
Depois há coisas, como o mapa de Piri Reis, assim chamado porque foi desenhado pelo almirante turco, segundo o próprio, com base em cartas mais antigas a que teve acesso, e que se transformou de um dia para o outro num mistério quase insolúvel. Num dia era simplesmente um mapa fantasioso que, por acaso, mostrava terras no sítio onde está a Antárctida muito antes de esta ter sido descoberta. Depois foi usado um satélite para cartografar com precisão a linha de costa daquele continente por baixo do gelo que o cobre e fica-se a saber que, afinal, aquilo que conseguimos descobrir graças aos nossos satélites já alguém o sabia antes, uma vez que a cartografia do mapa de Piri Reis é exacta, isto apesar de, à época, ninguém ter chegado ainda lá e, mesmo que tivessem chegado e cartografado, os mapas reflectiriam a linha de costa criada pelo gelo e não a linha de terra por baixo do mesmo, que são bastante diferentes.
Ora, a conclusão lógica será a de que alguém cartografou a linha de costa da Antárctida antes desta estar coberta pelo gelo…
…o que é impossível visto que nem sequer havia humanos na altura em que aquele continente esteve livre de gelo, nem haveria em tempos mais próximos.
Descobertas como Yonaguni, ao largo do Japão, Dwarka, na India e, provavelmente a mais importante e a que está a encontrar mais resistência, até porque é aquela que mais facilmente pode levar a algumas conclusões, o complexo de pirâmides em Visoko, na Bósnia, onde a pirâmide do Sol tem cerca de mais um terço de altura que a de Gizé, onde foi encontrado um complexo de tuneis com cerca de 35.000 anos que ninguém sabe quem construiu e que foram enchidos há cerca de 4500 anos também ninguém sabe por quem, deitam cada vez mais por terra a visão oficial de que a civilização floresceu pela primeira vez na Suméria.
Há cada vez mais provas que houve uma civilização global pré-histórica que atingiu um elevado grau de tecnologia. Cada vez mais as lendas se materializam à nossa frente, cada vez mais percebo que a nossa história não é bem aquela que nos é papagueada nas escolas.
A busca por quem somos na realidade é a busca da nossa identidade, enquanto espécie e enquanto indivíduos. Esta civilização, a ter existido, poderá dar-nos pistas para o nosso futuro. Poderá até dar-nos a chave que nos leve a não nos aniquilarmos.
A história de “Crónicas do Paraíso” é uma tentativa minha pessoal de reflexão e de encaixe das lendas com os factos que vão aparecendo e que são, cada vez mais, desconcertantes.

Mas aquilo que é verdadeiramente desconcertante para mim é o facto de a corrente oficial fazer tanto para manter uma visão falsa da nossa história sem sequer se dar ao trabalho de investigar seriamente as descobertas que vão sendo feitas.
Visoko é um exemplo claro disso. Provavelmente o sitio arqueológico mais importante do mundo, cada vez mais uma fonte de receitas para o governo Bósnio, e no entanto o próprio governo recusa-se, apesar de todas as descobertas, a deixar levantar uma boa parcela de terreno na montanha para se tirar de vez as dúvidas se há uma pirâmide ali ou não e calar de vez um lado ou o outro.
Felizmente já é inegável que alguém fez o complexo de tuneis há 35000 anos atrás, muito pelo mérito de Semir Osmanagić, descobridor do complexo e pessoa que está à frente das investigações, e da sua politica de publicar de imediato todas as descobertas que são feitas na internet, dando acesso às mesmas ao mundo inteiro, sem filtros.


Talvez conseguindo reescrever a nossa história possamos reescrever o nosso futuro enquanto espécie…



Para os mais curiosos:

Algumas informações sobre Puma Punko aqui

Uma carrada de videos sobre o complexo de pirâmides de Visoko aqui

2 comentários:

  1. Muito interessante o seu blog e é uma verdade que ainda à muito por dizer daqueles que "passaram" por este planeta.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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  2. Francisco Oliveira,

    Muito Obrigado :)

    Tb já passei pelo seu cantinho e gostei...

    Sim, há muito por dizer, aliás, tanto que a história que vou escrevendo vai sendo refeita quase continuamente...
    Há demasiadas coisas por explicar e, curiosamente, a arqueologia parece não estar interessada em explicá-las, mesmo com todas as contradições que as explicações oficiais encerram.

    Por exemplo, há meia dúzia de anos atrás foi descoberta, no Equador, uma gruta com mais de 3000 artefactos de pedra. Depois de datados descobriu-se que precediam todas as civilizações conhecidas. No meio deles, um objecto saltou à vista: Uma pirâmade com 13 degraus e com um olho no vertice superior...
    ...igual à que consta na nota de um dolar, símbolo da maçonaria...

    Ou ainda uma taca de pedra encontrada por um agricultor perto de puma punko, na bolívia, ricamente decorada...
    ...com escrita hieroglífica e cuneiforme Suméria...

    Para mim a história conhecida, os tais 2,5% do nosso tempo de existência, tem uma história muito maior para trás, provavelmente quase apagada pelo diluvio de há 12000 anos atrás...
    ...sabe-se lá o que repousara por baixo das águas de mares e oceanos...

    Afinal, se nós em 5000 anos, a partir do nada, chegamos aqui, o que não poderia ter sido conseguido nos outros 195000?

    Abraço

    :)

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