Nasceu Riley Ben King numa plantação de algodão, no sul dos Estados Unidos, em 1925.
Aos nove anos vivia sozinho a apanhava algodão como forma de se sustentar.
Começou a tocar na rua por trocos.
Em 1947 muda-se para Memphis. Queria ser músico e aquela era uma cidade vibrante na altura.
Um dia ouviu T-Bone Walker a tocar “Stormy Monday”numa guitarra eléctrica e ficou maravilhado. Pôs de lado a sua guitarra acústica e dedicou-se à guitarra eléctrica e aos Blues.
Começou a actuar na rádio em 1948. Foi aí que precisou de um pseudónimo radiofónico e foi apelidade de Beale Blues Boy, que mais tarde foi abreviado para Blues Boy King e que passou depois ao nome pelo qual ficou conhecido no mundo B. B. King.
No final de 1949, num concerto num salão de dança no Arkansas, deflagrou um incêndio. Era comum haver bidões com querosene a queimar para aquecer o ambiente. Numa rixa que aconteceu durante o concerto um dos bidões foi entornado, pegando fogo à sala. Já fora do edifício e a salvo, BB King dá conta que a guitarra ainda esta no edifício. Volta para lá, salvando a guitarra e escapando por pouco. No dia a seguir fica a saber que a rixa se deu por causa de uma mulher chamada Lucille. Baptizou a sua guitarra com esse nome, para se lembrar de nunca se envolver em lutas por causa de mulheres e de não entrar de novo em edifícios em chamas.
Em 1951 teve um enorme êxito “Three o’clock blues” que o levaram a torneés sucessivas com medias de 250 concertos por ano.
A sua maneira de tocar, lenta e com poucas, mas muito expressivas notas, o vibrato que tinha na mão, o sentimento e musicalidade que conseguia dar a cada nota fizeram dele um guitarrista impar. Foi uma influência determinante para Eric Clapton, Buddy Guy, Johnny Winter, Albert King, George Harrison, Jeff Beck e Jimi Hendrix, que o considerava o melhor guitarrista do mundo.
Sempre foi generoso para com os outros músicos que partilharam o palco consigo, como atesta Joe Bonamassa, que saltou para a ribalta aos 12 anos quando fez uma primeira parte de um concerto do mestre.
Ganhou inúmeros prémios ao longo da sua carreira e actuou em mais de noventa países.
Faleceu enquanto dormia, aos 89 anos, no passado dia 15 de Maio devido a complicações causadas pela diabetes tipo II.
O seu legado ficará!
Obrigado, Riley King.
Obrigado.... adorei o post....
ResponderEliminarAdoro vir aqui!!!
PDR
ResponderEliminarFinalmente lá consegui um tempinho. Queria ter feito melhor, mas, como dizia a música do António Variações "O tempo foge mesmo de quem está para durar..."
Abraço e Obrigado
:)