quinta-feira, 24 de março de 2016

Dúvidas

Porque é que "separado" se escreve tudo junto e "tudo junto" se escreve em separado?
Não deveria ser "se parado" e "tudojunto"?


Se "chuva" acaba em "A" e "neve" acaba em "E", porque é que se diz "chover" e "nevar"?
Não deveria ser antes "chuvar" e "never"?

Só coisas que m'atormentam...

:)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Lembram-se daquela música dos meus conterrâneos...

...que rezava o seguinte:

Essas miúdas das escolas secundárias
Já fumam ganzas na paragem do eléctrico
Conversas parvas com mais buço que pintelho...

Pois que hoje fui à Lapa e, como havia que aproveitar este sol radioso de quase Primavera, fui a pé do rato para lá, atravessei o Jardim da Estrela...
...e veio-me às narinas um aroma inconfundível...
...e lá estavam as miúdas da escola secundária a fumar ganzas na paragem do eléctrico e com conversas paravas com mais buço que pintelho...

Afinal a música era profética!

Da próxima vez que vir o Andrade tenho que lhe contar isto...
...ele vai-se escaqueirar a rir!

:)

quarta-feira, 16 de março de 2016

Houve dois momentos…



…na comédia nacional que me fizeram ir às lágrimas de tanto rir!
O que está em segundo lugar é do Herman!

Quando na entrevista história o Victor de Sousa entrevistava o primeiro astronauta Português em Marte e lhe pergunta:
-Mas afinal sempre há Marcianos?
E o Herman responde:
-Há,… Mas são verdes!
Pronto! Foi e descalabro!

Já e que está no topo foi um pequeníssima rábula, de trinta segundos, em que se vê um médico-cirurgião a sair de uma porta para uma sala de espera, num hospital, e alguém que esperava dirige-se a ele rapidamente e pergunta:
-Então, doutor, como é que correu a operação?
E o cirurgião encara a pessoa, desce a mascara cirúrgica que ainda tinha posta e pergunta com o ar mais admirado deste mundo:
-Operação?! Mas não era uma autópsia?

Claro que o protagonista deste segundo momento foi o Sr. Nicolau Breyner.

A sua falta será, sem dúvida, sentida!




quinta-feira, 10 de março de 2016

Não posso...

...descer a rua Augusta sem que tenha todos os ciganos que por ali andem a vir ter comigo a dizer de surra:
-Chamon? Erva da boa?

Devo ter um ar mesmo de Rocker "morde-a-foca"! E nem sequer ia de óculos escuros...

(não é por nada, mas num trajecto de cerca de trezentos metros entre a Baixa-Chiado e quase a Rua da Madalena foram 4... à ida! E mais 3 à volta!)



quarta-feira, 2 de março de 2016

Algures na Av. de Roma,...

...em frente ao hotel com o mesmo nome.

-Hi - interpela-me ela com um sorriso aberto e um sotaque típico do norte da Inglaterra, feito óbvio pela pronuncia desta simples palavra.
-Hi! - respondi eu com um sorriso aberto mas inquiridor.
-Excuse me,... - cá vem a pergunta acerca de como chegar a um lado qualquer - ...were you looking at me? - e afinal não foi a pergunta que eu estava à espera.
-I was, indeed. - respondi com franqueza.
Ela sorriu.
-May i know why?
-But of course you may. It's the most efficient way i have of not bumping into everything on the street...

Creio que não foi a resposta que ela esperava...