sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Corrosão

Corrosão

Talvez a verdade seja o que não faz sentido,
Talvez seja senso comum...
Pode a verdade ser apresentada sob falsos pretextos?

A matemática da certeza
Perturbada por Realidade
das nossas vidas
Uma falta de sincronismo!

Se o destino pré-feito?
Será que todas as pedras preciosas no mundo
Valem o preço de uma sepultura?

Morte das Ideologias
Trazida pela supremacia
do pensamento!

Corrosão
A enferrujar vidas
Sombras de quem já foram
Consciência
Um caminho para a evolução
Começa uma revolução

Talvez no fim haja algo errado
Tenta-se justificar o que foi feito
Com a pequenez de todas as almas

Esconde-se em vergonha
A culpa
É tudo o mesmo
Porque é
Que todos sabem
E nada é feito?

Então o que está em jogo?
Será tudo isto falso,
Uma simples ilusão?

À deriva no mar
A imagem maior está lá,
mas ninguém a quer ver!

Apatia na conformidade,
É isto realmente
O significado de ser?

Corrosão
A enferrujar vidas
Sombras de quem já foram
Consciência
Um caminho para a evolução
Começa uma revolução

A lei ainda é soberana?
Ainda há liberdade na terra?

Será que é assim que tem de ser,
abdicar do direito
de ser livre?

Corrosão
A enferrujar vidas
Sombras de quem já foram
Consciência
Um caminho para a evolução
Começa uma revolução

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Ora então, a 1ª semi-final do festival da canção da TV pública cá do sitio...

Foi exactamente o que eu esperava que fosse!

A mesma coisa de sempre, excelentes interpretes (excepto um ou outro), bons musicos (na su maioria), compositores que se esforçam ao máximo para não sair dos cânones (o que faz com que as musicas sejam uma sequência infindável das mesmas progressões de acordes já estafadas e batidas, mas é o que a malta compra) e produtores muito, mas mesmo muito abaixo da média.
Percebe-se que se trabalha com afinco para ocupar o lugar que é nosso por direito...

E antes que me venham dizer "Ah e tal, o outro ganhou o festival com uma musiquinha simples" pensem bem, porque não era uma música de 4 acordes, e era apenas enganadoramente simples.

E não, não apreciei nada do que vi!
Basicamente, para mim, Conan, por enquanto, só mesmo o Bárbaro (por acaso acabei há pouco tempo de ler a antologia do Robert E. Howard e os contos são mesmo absolutamente fabulosos) e o rapaz do futuro (que ando agora a mostrar à cria, que se parte a rir com as parvoíces daquele rapaz super-forte que tenta a todo o custo salvar a Lana)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

90º



You know I pray to no daemons 
Nor Gods above 
I don't feel hatred 
I don't feel love 

 So, what did you want from me? 
I rather see you free 

 Away from me 
Away from it all 
At ninety degrees from reality 
Far from the end 
And far from the world 
In a parallel line to factuality 
 
The death of hope 
The triumph of indiference 
Maybe it's time 
To give change a chance 

 So, what did you want from me? 
I rather see you free 
 
Away from me 
Away from it all 
At ninety degrees from reality 
Far from the end 
And far from the world 
In a parallel line to factuality



(Nota: esta música existe em Português no primeiro álbum de XXL Blues)